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João Pinto lamenta morosidade do processo e espera que acabe rapidamente

João Vieira Pinto lamentou hoje que se ''arraste há sete ou oito anos'' o processo em que o ex-futebolista é acusado dos crimes de fraude fiscal e de branqueamento de capitais.

A primeira sessão está programada para a tarde de hoje, na 6.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, e João Vieira Pinto espera ''que se inicie o julgamento e que acabe o mais rápido possível''.

Acompanhado do advogado Castanheira Neves, João Vieira Pinto disse estar confiante e que a sua ''situação fiscal está toda regularizada''.

O início do julgamento esteve marcada para 16 de janeiro, mas os arguidos pediram adiamento por não terem sido notificados sobre documentos que requereram.

Esses documentos têm a ver com o Sporting e com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e foram enviados para as defesas ''na quinta-feira'', como salientou Castanheira Neves.

À chegada ao Campus da Justiça, José Veiga, agente FIFA na altura dos factos, e Luís Duque, elemento da SAD do Sporting na altura da transferência de João Vieira Pinto para o Sporting, em julho de 2000, não prestaram declarações.

O processo tem a ver com alegado esquema de fraude fiscal na transferência do futebolista João Vieira Pinto.

A Polícia Judiciária (PJ) teve acesso a documentos emitidos pela sociedade Goodstone, referentes a um pagamento de prémio de assinatura de contrato, no valor de 3,4 milhões de euros.

Ficou provado que a Goodstone detinha os direitos desportivos de João Pinto, atual diretor da Federação Portuguesa de Futebol, e que José Veiga tinha poderes de representação da sociedade, sediada num paraíso fiscal.

A investigação do DIAP e da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ foi iniciada em 2005 e José Veiga foi detido a 20 de novembro de 2006, na sua residência em Cascais, para ser ouvido no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa.

O ex-diretor geral do Benfica, de 2004 a 2006, terá participado na transferência de João Pinto dos ''encarnados'' para o Sporting, consumada na madrugada de 01 para 02 de julho de 2000.

Em meados de janeiro de 2011, o Ministério Público proferiu acusação a José Veiga, João Pinto, Luís Duque e Rui Meireles pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A acusação refere que o prémio de assinatura de transferência do jogador, no valor de cerca de 3,4 milhões de euros, foi omitido no contrato, lesando o Estado no valor correspondente ao imposto por cobrar.

O Ministério Público deduziu pedido de indemnização cível no valor total de 678.490,23 euros.

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