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Europeu 1996: Rui Costa considera eliminação do Euro96 como a «mais injusta»

O antigo internacional português Rui Costa considera que a prestação de Portugal nos três Europeus de futebol em que participou foi “ótima”, segundo a ‘reação do juiz’, o País, destacando a eliminação do Inglaterra96 como a “mais injusta”.

Europeu 1996: Rui Costa considera eliminação do Euro96 como a «mais injusta»

“Dos três jogos de eliminação, talvez tenha sido o mais injusto. Tudo, para nós, era uma novidade. Ao passo que depois, já tínhamos participado em Europeus e Mundiais, já tínhamos mais arcaboiço para afrontar uma competição do género”, disse em entrevista à Lusa, referindo-se ao golo do checo Poborski, nos quartos de final da prova.

Sobre as várias lideranças técnicas - António Oliveira, Humberto Coelho e Luiz Felipe Scolari, em 1996, 2000 e 2004 -, o atual administrador da SAD do Benfica disse que “foram todas diferentes, com a vantagem de que a geração (de jogadores) foi quase sempre a mesma, a massa gorda, o núcleo forte acabou por ser sempre o mesmo”, algo que dava também vantagens aos treinadores.

“Não atingimos o sucesso máximo, mas, nesses três europeus, a reação do País, que é sempre o nosso juiz, acaba por nos comprovar que a nossa prestação foi sempre ótima e dignificou” as cores portuguesas, continuou.

Rui Costa, agora com 40 anos, depois de 94 internacionalizações “AA” e 26 golos com a camisola das “quinas”, distingue que “os melhores (momentos) foram as vitórias mais saborosas e os piores, inevitavelmente, as derrotas que mandaram para casa”, embora destacando a prestação em crescendo - quartos de final em Inglaterra, meias-finais na Holanda e Bélgica e final em Portugal.

O dirigente benfiquista, além de sublinhar que Portugal “merecia mais” diante da República Checa, em 1996, destacou o Euro2000 como a competição das que mais recorda em toda a vida, dada a “grande dimensão” competitiva conseguida pela equipa.

“No Euro2004, em Portugal, tocámos na taça e deixámo-la fugir em casa, contra uma seleção pela qual ninguém dava nada e acabou por nos ganhar dois jogos e mandou para casa seleções de nível. Tínhamos a possibilidade de nos consagrar campeões da Europa”, lamentou.

Rui Costa “estava convencido de que iria sair da seleção como campeão da Europa”, mesmo sabendo que não seria titular, mas “acreditava plenamente” no conjunto orientado pelo brasileiro Scolari.

“Era o meu último jogo pela seleção, ao fim de 12 anos. Tinha chegado o fim do ciclo para mim. Havia uma boa continuidade e a minha presença, pelo nome e tudo mais, já seria mais um peso do que uma ajuda”, admitiu.

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