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Evangelista alerta para «tsunami» de salários em atraso no futebol

O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) alertou hoje que tem de ser feito um ''esforço hercúleo'' para resolver o problema dos salários em atraso e evitar ''um tsunami no último terço do campeonato''.

Evangelista alerta para «tsunami» de salários em atraso no futebol

Em declarações à agência Lusa, Joaquim Evangelista insurgiu-se contra as declarações proferidas hoje pelo presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, num seminário sobre ''Cumprimento Vs Incumprimento salarial no futebol profissional'', no qual afirmou que ''os acordos de pagamento dos salários até dezembro estão a ser cumpridos''.

''Se o presidente da Liga diz que não há incumprimento salarial no futebol português, acho que temos de aplaudir, temos de deitar foguetes e congratularmo-nos'', ironizou.

''Ou então, o presidente da Liga tem a noção da realidade, compreende que os aspetos formais são uma coisa e os aspetos materiais são outra e reconhece que é preciso fazer um esforço enorme, hercúleo, para evitar um tsunami, uma catástrofe neste último terço do campeonato'', argumentou.

Para o presidente do Sindicato dos Jogadores, ''é preciso um grande esforço - por parte da Liga, da Federação e do Sindicato - para levar o barco a bom porto e evitar que haja graves problemas''.

Joaquim Evangelista advertiu mesmo que ''a pior coisa que pode acontecer a um plantel, muitas vezes não são as limitações desportivas dos jogadores, é a desmotivação, a perturbação de uma situação destas nos balneários''.

''Muitas vezes a instabilidade que é gerada nalguns clubes, quando se fala do que se passa no balneário, tem a ver com estas questões concretas do incumprimento salarial'', sustentou.

O sindicalista criticou também a Liga por ter debatido o problema do incumprimento salarial num seminário para o qual não foram convidados os jogadores, nem os seus representantes.

A LPFP pretende debater o incumprimento salarial no futebol ''com uma só visão, a visão do patronato, redutora e parcial'', considera Evangelista, para quem a forma como o tema foi abordado ''revela bem o ridículo do futebol português''.

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