Paulo Fonseca afirma que o FC Porto é «uma equipa feliz»

Questionado sobre a valia do próximo adversário, que bateu o maior rival dos “dragões”, o Benfica, no arranque da prova, o técnico afirmou: “Vivemos em função do que temos que fazer. Somos uma equipa feliz, pois vencemos os jogos já disputados, conquistando a Supertaça e ganhando a primeira partida da I Liga”.

“A equipa está serena, tranquila e moralizada, mas ciente de que vai ser um campeonato difícil, com outras equipas fortes a lutarem pelo mesmo objetivo que o FC Porto”, acrescentou.

Relativamente aos insulares, Paulo Fonseca admite que “estão motivados em função do que fizeram no primeiro jogo (vitória sobre o Benfica, por 2-1), não fugindo ao que são as equipas do Pedro Martins, que gostam de ter bola e são fortes e rápidas no contra-ataque”.

“Temos a noção de que vamos ter um jogo um complicado diante de uma boa equipa, séria candidata aos lugares cimeiros da classificação”, disse o treinador portista.

Não é admissível, para Paulo Fonseca, que haja “descompressão” face à vantagem já obtida sobre os adversários mais diretos: “Nesta casa, se há coisa que se percebe é que não pode haver momentos de descontração”.

E considera que, também por isso, o Marítimo pode ajudar ao espetáculo, pois “todas as equipas que procuram jogar contribuem significativamente para a melhoria do futebol português. E o Marítimo é uma delas”.

A pouco mais de uma semana do fecho do mercado, Paulo Fonseca revelou-se satisfeito com o plantel à disposição e acredita que os jogadores mais nucleares permaneçam no FC Porto.

“Gostaria muito que isso acontecesse. Acredito que vá acontecer, pese embora as notícias constantes da saída de jogadores. Estou desejoso que chegue o dia 31, reconheço isso”, disse, a propósito de eventuais saídas.

Questionado especificamente sobre o argentino Iturbe, limitou-se a dizer que “não é caso nenhum, pois está a trabalhar como os outros”, não tendo sido chamado para os jogos anteriores porque “apenas podem ser convocados 18”.

Quanto a reforços, deixa algumas portas abertas: “Os planteis nunca estão fechados. Não há nenhuma exigência da minha parte. Se há alguma necessidade? Estou contente com o plantel que tenho, mas se houver algum negócio que venha melhorar a qualidade da equipa, por que não?”.

Relativamente a questões levantadas pelos jogos já efetuados, Paulo Fonseca aludiu ao facto de ter escolhido Josué para marcar o primeiro penálti em jogos oficiais “devido aos ensaios feitos durante os treinos”, e admitiu que o colombiano Quintero poderá ser opção para uma das alas, convivendo com Lucho González no “onze”.