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Quando já falta menos de um ano para o início do Mundial-2014, no Brasil, Pelé espera tudo menos o aumento da contestação social, num país que se pretende abrir ao Mundo. As tarifas dos transportes públicos e os rios de dinheiro gastos na construção de novos estádios têm levado milhões às ruas do Brasil.
«Lutamos na FIFA para ter os direitos do Mundial-2014 e conseguimos. Os protestos não eram contra o futebol. Eram contra os políticos, contra os governantes, mas o futebol, que sempre enalteceu o Brasil, estava a ser prejudicado», analisou Pelé, que pede mais tranquilidade até terminar o Mundial-2014.
«Os jogadores foram vaiados. Pedi ao povo que poupasse os jogadores e não fui bem entendido. Hoje, faltando dez meses para o Mundial-2014, digo que temos a oportunidade de trazer turistas, de fazer uma boa apresentação do nosso Brasil e os estádios já estão praticamente prontos. Não podemos quebrar tudo de novo», justificou.
«Vamos ver se deixamos os protestos para depois do Mundial-2014 e não vamos atrapalhar este momento importante de promover o Brasil e ganhar dinheiro, porque isso gera turismo. Essa é a minha mensagem. Por isso, lamento aqueles que não entenderam o que eu tinha pedido. Os jogadores não tinham nada a ver com isso», concluiu, em declarações ao portal Terra.
