Crónica: Rio Ave sobe ao quarto lugar após superiorizar-se ao Belenenses SAD

Bruno Moreira, aos nove minutos, deu o mote para uma vitória tranquila do Rio Ave, que aumentou a vantagem aos 57 minuto, por Diego Lopes.

Com este resultado, o Rio Ave ascende à quarta posição, de forma provisória, com 10 pontos, enquanto o Belenenses SAD ocupa o 12.º lugar, com cinco pontos,

Em comparação à jornada anterior, cada técnico ‘mexeu’ uma peça no esquema tático das equipas, com Pedro Ribeiro a dar a titularidade a Benny, no lugar de Matija Ljujic, que rescindiu esta semana com o Belenenses SAD, enquanto Carlos Carvalhal colocou em campo Borevkovic, descaindo Nélson Monte para a lateral direita e retirando do ‘onze’ Diogo Figueiras.

O Rio Ave chegou cedo à vantagem, aos nove minutos, por Bruno Moreira, que recebeu de Matheus Reis pela direita e, de primeira, atirou ao poste direito da baliza de Koffi, com a bola a percorrer toda a linha de golo até parar na malha lateral contrária.

A velocidade dos atacantes vila-condenses causou vários calafrios à defesa do Belenenses SAD, o que se verificou num remate muito perigoso de Nuno Santos, aos 23, após fletir para o meio e atirar a escassos centímetros do poste direito.

No segundo tempo, a clara superioridade do Rio Ave manteve-se e, logo a abrir, Nuno Santos voltou a criar perigo, mas o remate de primeira saiu por cima.

O Belenenses SAD ainda respondeu, aos 53 minutos, na sequência de um canto, com Nuno Coelho a surgir nas alturas e a cabecear para uma espetacular defesa de Kieszek, numa das suas poucas intervenções.

A toada ofensiva dos vila-condenses foi uma constante ao longo dos 90, aproveitando a permeabilidade defensiva dos ‘azuis’, que se refletiu no segundo golo do Rio Ave, aos 57, no qual Carlos Mané ultrapassou Gonçalo Silva, em velocidade, e entregou a Diego Lopes, que apenas teve de encostar.

Aderllan Santos, aos 59, rematou à meia-volta e atirou ao lado, numa jogada confusa e, dez minutos depois, foi a vez de a velocidade de Nuno Santos ser novamente usada, ao aproveitar uma bola longa de Kieszek no espaço entre os centrais dos ‘azuis’, mas o português adiantou demasiado a bola e Koffi, rápido a sair da baliza, acabou por aliviar o lance.

Não havia forma de o Belenenses SAD pegar no encontro, levando Pedro Ribeiro a mexer nas peças do ataque, colocando o jovem Robinho e o reforço Cassierra, o que provocou uma reação tímida, primeiro por Tomás Ribeiro, aos 70, num remate frouxo por cima e, três minutos depois, por Cassierra, num ‘tiro’ forte, também por cima.

O ‘endiabrado’ Nuno Santos dispôs de várias oportunidades para não sair deste jogo em branco e, aos 76, atirou com estrondo à trave, antes de sair para dar lugar a Piazón. Aos 78, foi Bruno Moreira a estar perto do ‘bis’, mas Koffi ‘voou’ e impediu o cabeceamento certeiro com a perna.

Perto do apito final, Licá teve nos pés o golo dos ‘azuis’, mas atirou por cima quando apenas tinha Kieszek pela frente, num remate sem preparação.