Mais uma convocatória da Selecção Nacional, mais uma enorme falta de critério na escolha daqueles que, nos próximos jogos (fulcrais para o futuro da campanha da nossa Selecção no Mundial de 2014), irão envergar a camisola da equipa das quinas.
Engraçado. Quando uma pessoa pensa que não há nada que nos possa surpreender no futebol português, eis que surgem notícias surpreendentes do crescimento de um novo clube, que promete dominar o futebol nacional nos próximos anos. Escrevo, pois claro, da aliança entre o Futebol Clube do Porto e o Sporting Clube de Portugal. Trata-se de uma aliança de grande conveniência cujo principal propósito parece ser beneficiar os dois clubes no que toca ao rendimento desportivo.
Eram seis as equipas portuguesas que, no início da época, participavam nas competições europeias. Esta semana ficamos reduzidos a apenas duas, numa das piores prestações de sempre das equipas lusas nas competições milionárias.
Nos últimos anos, o futebol português tem assistido ao crescimento do Sporting Clube de Braga, uma equipa que se instalou nos lugares cimeiros da tabela, fortalecendo cada vez mais uma imagem de competência e capacidade de competir com os clubes que ao longo da História foram apelidados de “grandes”.
Dois pontos em nove possíveis. É esta a realidade sportinguista em mais um inicio de época, muito idêntico ao dos anos anteriores. Sem qualquer campeonato ganho nos últimos dez anos e sem qualquer título nos últimos quatro, o Sporting vive uma completa crise existencial, marcada por enormes divergências de opiniões dentro da massa associativa e da própria estrutura do futebol leonino.
O Arsenal é indiscutivelmente um dos melhores clubes do planeta. Desde o plantel recheado de estrelas e jovens promessas ao bom futebol praticado pela equipa, o clube parece ter tudo o que é necessário para dominar o futebol mundial.
Ponto prévio: o futebol mundial (e, mais especificamente, o futebol português) vive uma crise no que diz respeito à formação de jovens jogadores. Não há aposta por parte da maioria dos clubes portugueses em ensinar aqueles que serão o futuro da modalidade, tanto a nível nacional como à escala global. As razões? Diversas e explicáveis. A formação custa dinheiro (poucos pensam no lucro a longo prazo), as apostas no mercado de transferências tendem a ser ...
