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Benfica reencontra 14 anos depois os gregos do PAOK

O Benfica reencontra os gregos do PAOK nas competições europeias de clubes, depois de os dois clubes, que têm na águia símbolo em comum, se terem defrontado uma única vez, há 14 anos, na então designada Taça UEFA.

Benfica reencontra 14 anos depois os gregos do PAOK

O sorteio da Liga Europa – para a qual o Benfica caiu após ter sido terceiro classificado no seu grupo da Liga dos Campeões – ditou um novo encontro dos lisboetas com equipas gregas -, com o PAOK a seguir-se a Olympiacos.

Foi exatamente o Olympiacos, com os mesmos dez pontos e vantagem no confronto direto, que “obrigou” a equipa portuguesa a ter que se contentar com a Liga Europa, num ano em que a final da Liga dos Campeões se disputará no Estádio da Luz.

O PAOK, fundado em 1920 por cidadãos gregos expulsos da Turquia e sediado na cidade de Salónica, é um dos mais emblemáticos do futebol grego, ainda que o clube falhe o título de campeão desde 1985.

O clube surge numa segunda linha de importância no campeonato, atrás dos “grandes” Olympiacos, Panathinaikos e AEK Atenas, embora nas últimas cinco épocas tenha andado sempre na frente, com dois segundos lugares (2012/13 e 2008/09).

Este ano a equipa, treinada pelo holandês Huub Stevens (antigo treinador do Schalke 04), conta com o central Miguel Vítor, ex-jogador do Benfica, que raramente foi opção para Jorge Jesus e que é um dos melhores marcadores da equipa.

O defesa poderá ajudar os gregos a melhor compreenderem o futebol dos “encarnados”, mas também o médio Katsouranis, que também passou pela Luz, embora o Benfica não deixe de ter o papel de favorito na eliminatória, cujos jogos estão agendados para 20 de fevereiro, em Salónica, e 27, em Lisboa.

O PAOK, cujo símbolo é representado por uma águia de duas cabeças, intercala um misto de juventude, com alguns jogadores mais velhos, alguns dos quais internacionais gregos, como Katsouranis ou o avançado Salpingidis.

No campeonato a equipa é segunda e segue atrás do Olympiacos, tricampeão em título. Os únicos títulos nacionais do PAOK datam de 1976 e 1985, além do clube ter conquistado a Taça da Grécia em 1972, 1974, 2001 e 2003.

Nas provas europeias, sem registo relevante, o PAOK, acrónimo de Panthessalonikeios Athlitikos Omilos Konstantinoupoliton, encontrou o Benfica na segunda eliminatória da Taça UEFA na edição de 1999/2000, e foi derrotado apenas nos “penáltis”.

O Benfica começou por vencer em Salónica por 2-1 (golos do central Ronaldo e de Nuno Gomes), mas na segunda mão viu-se a perder na antiga Luz também por 2-1 (Nuno Gomes marcou o único golo).

Foi nas grandes penalidades que o Benfica resolveu a eliminatória, com o guarda-redes alemão Robert Enke, já falecido, a ser o herói, defendendo dois dos penáltis apontados pelos gregos.

Nessa eliminatória o Benfica acabou por “descobrir” o egípcio Sabry e o grego Machairidis, jogadores que viriam a assinar pelas “águias” poucos meses depois.

Caso o Benfica siga em frente na atual edição da Liga Europa irá encontrar o vencedor do duelo entre os ucranianos do Dnipro e os ingleses do Tottenham, já nos oitavos de final.

O Benfica é finalista vencido da prova, depois de na última época ter sido batido em Amesterdão, na final, pelo Chelsea (2-1).

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