O treinador do Desportivo das Aves, Fernando Valente, elogiou hoje a "atitude fantástica" dos seus jogadores na vitória em Paços de Ferreira, por 2-1, colocando a equipa da II Liga nos "quartos" da Taça de Portugal em futebol.
"Os jogos são sempre para tentar ganhar. Assistimos aqui a um bom jogo de futebol, com duas partes distintas, mas o Aves, perdoem-me a imodéstia, foi sempre mais consistente e conseguiu controlar o Paços", disse Fernando Valente, no final do jogo no Estádio Capital do Móvel.
O técnico do Aves elogiou ainda a "força mental" da equipa, que, em sua opinião, foi "fantástica" por "perceber que os jogos também se viram".
"Continuámos a investir na nossa ideia de jogo, que é procurar jogar bem para ganhar e o Paços, onde me iniciei, tenho muitos amigos e que merece conseguir os seus objetivos, sentiu alguma ansiedade com o empate", sublinhou Valente, dedicando a vitória aos adeptos e aos jogadores, sem deixar de lembrar que a prioridade é a II Liga.
Sobre os possíveis adversários do Desportivo das Aves nos quartos de final, Fernando Valente disse apenas que "será um desafio aliciante" e que "o que sair vai ser bom de certeza".
O técnico do Paços de Ferreira disse que a sua equipa esteve melhor no jogo, mas deixou fugir a vitória, por culpa da finalização e de "erros de marcação crassos".
"Dentro dos 90 minutos, o Paços esteve melhor, teve mais posse de bola e oportunidades de golo, mas depois do golo do Aves, o Paços desapareceu. Tínhamos o pássaro na mão e deixámo-lo sair", afirmou Henrique Calisto, para quem o resultado reflete o demérito de uma equipa e o mérito da outra.
O técnico pacense insistiu na temática da eficácia e, num discurso para o interior do balneário, lembrou que "o presente requer muito mais consistência competitiva", para evitar "erros de marcação crassos, incríveis, primários", como os que se repetiram hoje na derrota, por 2-1, frente ao Desportivo das Aves.
"O que é necessário é que todos temos de refletir em relação às soluções. No futebol, não há vitórias morais. Temos de marcar golos e não sofrer, precisámos de mais concentração competitiva, mais garra e determinação. De derrota em derrota, não podemos ir até à derrota final", concluiu.
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