Uma grande segunda parte catapultou hoje o Paços de Ferreira para uma importante vitória sobre o Marítimo, por 3-1, para a 21.ª jornada da I Liga de futebol, no jogo de estreia de Jorge Costa como técnico pacense.
O Marítimo adiantou-se no marcador por Derley, aos 31 minutos, mas o Paços conseguiu a merecida "remontada" no resultado na segunda parte, com golos de Seri (aos 54 minutos), Flávio Boaventura (83) e Bebé (85).
Com este triunfo, o nono dos locais sobre a equipa insular em 16 jogos para a I Liga, o Paços igualou o Olhanense e provisoriamente o Belenenses (recebe hoje o líder Benfica), todos com 16, ganhando um novo alento na luta pela permanência, enquanto o Marítimo manteve 27 e arrisca-se a perder o oitavo lugar.
No Paços de Ferreira, Ricardo substituiu Tiago Valente, a cumprir castigo, num "onze" que também voltou a contar com André Leão, relegando Rodrigo António para o banco de suplentes, ao lado do novo técnico Jorge Costa, enquanto, no Marítimo, Fidelis rendeu Teo Weeks, repetindo-se a aposta numa equipa com vocação ofensiva.
A formação insular apostava na velocidade e mobilidade dos alas (Artur e Danilo Dias), em apoio direto dos homens de área (Fidelis e Derley), e com o Paços partido (mantinha três elementos no ataque, mas vivia, sobretudo, das iniciativas individuais), aproveitou os erros contrários para tomar conta do jogo e acercar-se da baliza de Degra.
Derley e Patrick Bauer, aos 13 minutos, ameaçaram o golo, após cruzamento de Danilo Dias da direita, anunciando a vantagem que o avançado brasileiro se encarregou de confirmar aos 31, quando surgiu nas costas de Flávio Boaventura e cabeceou para o fundo da baliza pacense.
Os locais acusaram o golo e a pressão acrescida dos adeptos fez temer a derrocada que o intervalo "salvou".
Jorge Costa deixou no balneário Buval, diminuído fisicamente após um choque na primeira parte, e no seu lugar colocou Minhoca, responsável pela "reviravolta" pacense.
O açoriano provou que ter muitos elementos no ataque nem sempre é sinónimo de atacar bem e, ao colocar-se entre as linhas defensivas do Marítimo, na ligação entre o meio campo e o ataque pacense, agora mais adiantados, baralhou as marcações e forçou erros adversários que os colegas aproveitaram da melhor forma.
Numa segunda parte de sentido praticamente único, Minhoca construiu o empate, ao servir Seri, que marcou o primeiro dos locais com um pontapé acrobático.
Galvanizado pelo golo e pelos adeptos, que despertaram com a vertigem ofensiva da equipa, o Paços voltou a marcar por Bebé aos 65, mas Hugo Pacheco anulou, numa decisão polémica, que Boaventura e o mesmo Bebé, de cabeça, se encarregaram de fazer esquecer, ao confirmarem a reviravolta no marcador, aos 81 e 83 minutos, respetivamente.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.