Estados Unidos dominaram mundiais de atletismo em pista coberta

A Rússia, que ganhou três medalhas de ouro e um total de cinco "metais", e a Etiópia, que conquistou duas de ouro e um total de cinco, foram os outros países que conquistaram mais do que um título.

Na derradeira jornada, a etíope Genzebe Dibaba, que esta época bateu os recordes mundiais de 1.500 e 3.000 metros, ganhou esta última distância sem problemas, mas em lentos 8.55,04 minutos.

Já o russo Ivan Ukhov, quer tem ameaçado o recorde mundial do salto em altura, perdeu inesperadamente a prova face a Muthaz Barshim, do Qatar, que passou 2,38 metros ao primeiro ensaio, enquanto o seu adversário o fez apenas ao terceiro. Ambos falharam os 2,40.

Registaram-se nada menos de seis melhores marcas mundiais do ano na última jornada, cinco das quais por norte-americanos, sendo que Chanelle Price liderou sempre os 800 metros, concluindo-os em 2.00,09 minutos.

Por seu lado, Shelly-Ann Fraser-Pryce correu os 60 metros em 6,98 segundos e Omo Osaghae os 60 barreiras em 7,45, enquanto as duas equipas de estafetas de 4x400 m ganharam com 3.02,13, eles, e 3.24,83, elas. A outra melhor marca do ano foi obtida pelo russo Lyukman Adams, com 17,37 no triplo salto.

Uma referência ainda para a medalha de prata nos 3.000 metros do veterano Bernard Lagat, norte-americano de origem queniana, com 39 anos de idade.

Portugal não teve qualquer presença na última jornada depois de, na véspera, Patrícia Mamona ter sido quarta no triplo salto.

No primeiro dia, Marco Fortes havia sido 11.º na qualificação do peso.

Azarados, os dois barreiristas: Eva Vital lesionou-se no aquecimento, não chegando a competir, e Rasul Dabo caiu após transpor a primeira barreira, fraturando o rádio do antebraço direito, tendo a operação marcada para terça-feira, em Lisboa.