O avançado João Silva revelou-se hoje “tranquilo” quanto ao seu futuro no falido Bari, manifestando-se “confiante” na sobrevivência do clube da Série B italiana de futebol.
“Não sei nada em concreto, apenas que a sociedade está falida, mas que os jogadores estão assegurados até ao final da época. Se em maio não houver candidaturas à compra do clube, aí sim, este perde a categoria e acaba, só podendo recomeçar competitivamente na última divisão”, explicou.
Em declarações à Lusa, o atleta, de 23 anos, não acredita no fim da instituição e assume “serenidade”: “Tudo isto me tem passado ao lado. A direção disse-nos para estarmos tranquilos, fazermos o nosso trabalho, que as coisas se iam resolver”.
João Silva garante que não tem salários em atraso – “no mês passado até se adiantaram no pagamento, uma exceção” –, recordando que demoras significativas no cumprimento destes compromissos custam pontos em Itália.
O atleta revela que o clube deve ser gerido por dois magistrados até ao final da época, “altura em que o Bari deve ser vendido a alguém que o salve”.
“Não acredito no fim de um clube histórico desta dimensão, com grande massa adepta. Contamos com 20.000 nas bancadas no próximo jogo. Confio até que o Bari ficará melhor do que estava, se alguém o comprar”, prossegue.
Esta época, tem três golos na Série B, sendo que os mais recentes (dois) foram obtidos nos últimos três jogos em casa.
Cumpridas 28 jornadas em competição com 22 clubes, o Bari é 17.º classificado, acima da "linha de água", face a três triunfos nos derradeiros cinco desafios.