Vitória de Setúbal e Estoril-Praia empataram hoje (1-1), no Estádio do Bonfim, em jogo da 24.ª jornada da Liga Zon Sagres, em que o Estoril jogou 50 minutos em desvantagem numérica, devido à expulsão de Evandro.
O Estoril-Praia foi a primeira equipa a mostrar-se no Bonfim, primeiro com Yohan Tavares a rematar de cabeça por cima da barra, aos quatro minutos, e pouco depois com Bruno Miguel, aos sete, a rematar à figura de Kieszek.
A equipa de Marco Silva parecia apostada em não deixar o Vitória de Setúbal respirar nos minutos iniciais da partida e acabou mesmo por festejar um golo que não valeu, quando estavam decorridos 11 minutos.
O árbitro Jorge Ferreira acabou por anular o lance, que tinha começado por validar poucos segundos antes, de nada valendo os protestos dos jogadores do Estoril.
O Vitória de Setúbal tardava em reagir e não conseguia criar perigo junto à baliza estorilista, mas a sorte acabou por sorrir à equipa sadina, que, na primeira oportunidade, aos 34 minutos, acabou por se adiantar no marcador.
O lance começou no médio João Mário, que se escapou aos adversários pelo flanco esquerdo e cruzou rasteiro, com conta, peso e medida, para o coração de grande área, onde apareceu Ricardo Horta a inaugurar o marcador.
Sem fazer muito por isso, o Vitória de Setúbal apanhava-se a ganhar por 1-0, mas a equipa sadina ainda haveria de receber mais uma "oferta" estorilista, com a expulsão de Evandro, que terá atingido Miguel Pedro com o braço, vendo, aos 41 minutos, o cartão vermelho direto.
Na segunda parte, a jogar em vantagem numérica, o Vitória de Setúbal tomou conta do jogo e foi gerindo a vantagem, ao mesmo tempo que criava várias oportunidades de golo.
Rafael Martins poderia ter aumentado a vantagem para 2-0, aos 59 minutos, num lance em que viu amarelo, por alegada simulação, num lance com o guarda-redes Vagner.
Ricardo Horta teve igualmente oportunidade de bisar, mas deixou-se antecipar pelo guarda-redes do Estoril.
A equipa de José Couceiro parecia ter o jogo controlado, mas num dos poucos lances de perigo que o Estoril conseguiu criar na segunda parte, João Pedro Galvão restabeleceu a igualdade (1-1).
Perante a apatia da defensiva sadina, Mano fez um cruzamento curto para João Pedro Galvão que, descaído sobre o lado direito, rematou forte, fazendo a bola passar por debaixo do guarda-redes Kieszek, que também pareceu mal batido.
Mesmo em desvantagem numérica o Estoril chegava à igualdade e até poderia ter-se adiantado no marcador após uma cruzamento de Tiago Gomes que Gerso desperdiçou, rematando ao lado quando tinha todas as condições para fazer o segundo golo do Estoril.
O Estoril acabou por merecer o empate pelo que fez na etapa inicial e pelo espírito de sacrifício que a equipa demonstrou durante toda a segunda parte.
A arbitragem de Jorge Ferreira acabou por ser marcada pela confusão no lance do golo anulado ao Estoril e pela alegada grande penalidade cometida sobre Rafael Martins, em que considerou ter havido simulação do dianteiro sadino.
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