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LC/Final: Secretário apoia Real pelo "orgulho de lá ter passado"

O antigo futebolista português Carlos Secretário vai estar, “obviamente, a puxar pelo Real Madrid” no sábado, dia da final da Liga dos Campeões, “pelo orgulho” de ter passado época e meia “numa das melhores equipas do Mundo”.

LC/Final: Secretário apoia Real pelo "orgulho de lá ter passado"

Campeão pelos “merengues” em 1996/97, e tendo feito parte do plantel vencedor do título europeu na época seguinte (regressou a meio da mesma ao FC Porto), o ex-internacional luso revelou, em entrevista à agência Lusa, de que lado estará aquando da final do Estádio da Luz: “Como é óbvio, pelo Real”.

“Até pelo meu passado no clube, que me traz boas recordações, e onde ganhei alguns títulos. Mas, também por ter vários portugueses”, resumiu Secretário, a propósito do confronto entre o Real Madrid e Atlético de Madrid.

O antigo defesa direito, que foi campeão nacional seis vezes pelo FC Porto, também se referiu a outro português, mas este do Atlético: “Também gostava que o Tiago ganhasse alguma coisa esta época. Mas, na final, tenho mesmo que ser pelo Real Madrid”.

Carlos Secretário admite que a passagem pela equipa da capital espanhola, na altura treinada pelo italiano Fabio Capello, “não correu tão bem como esperava, mas isso são coisas que acontecem”.

“De início, sofri uma lesão e perdi algum tempo. Quando recomecei, tinha perdido alguma confiança e foi difícil reencontrar-me”, explicou o agora treinador, carreira que começou no Maia, com passagem por Lousada, Arouca e Salgueiros, equipa que fez subir duas vezes nos campeonatos distritais.

Secretário refuta os argumentos de parte da crítica sobre esse período em terras espanholas: “Muitos disseram que não tinha valor para jogar no Real Madrid. Pois bem, conheço muitos bons jogadores - no FC Barcelona, no AC Milan, no Inter... - que não conseguem ter rendimento num clube, mas têm noutro. O que aconteceu, quando voltei ao FC Porto”.

“Sempre fui muito bem tratado no Real Madrid, mesmo quando não era titular. Desde o dia da apresentação, com 90 mil pessoas a gritarem o nome de cada jogador que ia entrando, até sair”, disse o ex-defesa direito da seleção lusa, que apenas fez meia época em 1997/98, já com o alemão Jupp Heynckes à frente da equipa “merengue”.

Para Secretário, foram tempos que lhe trazem “enormes recordações” e recorda que “podia ter ido para o FC Barcelona, com Bobby Robson”, o inglês que tinha sido seu treinador no FC Porto.

A poucos dias da grande final no Estádio da Luz, em Lisboa, Secretário sublinha a “rivalidade enorme” entre os dois emblemas da capital espanhola, mas do que mais se lembra, relativamente aos eternos duelos entre ambos, é de um episódio que envolveu outro antigo internacional português.

“Estávamos num jantar de equipa quando um empregado pediu ao nosso capitão para deixar entrar alguém na sala. Era o Paulo Futre (na altura, “estrela” do Atlético de Madrid). Mal entrou, todos se levantaram e começaram a gritar o nome dele”, contou secretário.

Segundo o antigo jogador do Real Madrid, “este é um exemplo que foge um pouco à rivalidade, mas que revela a moral que o Futre tinha para entrar naquela sala”.

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