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Mundial-2010: Goleada à Coreia foi "oásis" português na África do Sul

A goleada sobre a Coreia do Norte (7-0) foi a exceção à regra no trajeto de Portugal no Mundial de futebol de 2010, uma equipa com demasiadas preocupações defensivas, que caiu ao primeiro golo sofrido.

Mundial-2010: Goleada à Coreia foi "oásis" português na África do Sul

Mesmo no encontro com a frágil seleção norte-coreana, Portugal só conseguiu soltar-se das amarras por volta da meia hora, com um golo de Raul Meireles, com os restantes seis a surgirem apenas nos 40 minutos finais.

De resto, Portugal terminou com dois nulos – Costa do Marfim e Brasil - a fase de grupos, em dois encontros em que mostrou mais vontade de não sofrer do que de marcar, acabando por ser eliminado nos “oitavos”, pela Espanha, por culpa de um golo de David Villa, o único sofrido por Eduardo.

O guarda-redes do Sporting de Braga foi, aliás, um dos poucos jogadores lusos a brilhar na África do Sul, juntamente com o lateral esquerdo Fábio Coentrão.

Uma das grandes desilusões acabou por ser o “capitão” Cristiano Ronaldo, que esteve longe da forma que tinha demonstrado no Real Madrid, tendo apenas marcado um golo, e aos trambolhões, frente à Coreia do Norte.

Em dois anos da era Queiroz à frente da seleção, Cristiano Ronaldo apenas marcou, aliás, dois golos, o outro num particular com a Finlândia e de grande penalidade.

A presença lusa ficou igualmente marcada por “casos”, que começaram no afastamento do lesionado Nani, que em Lisboa disse que numa semana estaria recuperado, seguindo-se Deco, a contestar as opções de Queiroz após o empate na estreia com a Costa do Marfim.

Na despedida, ficou ainda um “perguntem ao Queiroz” de Cristiano Ronaldo, em resposta ao que tinha falhado na eliminação com a Espanha.

O retrair e maior pragmatismo da seleção lusa começou na qualificação, após a derrota com a Dinamarca, em Alvalade, num encontro em que Portugal fez 80 minutos de altíssimo nível e com “nota artística”, mas acabou derrotado por 3-2.

Portugal tinha começado a qualificação com uma goleada em Malta, por 4-0, jogava um futebol atrativo, mas os últimos 10 minutos do encontro com os dinamarqueses mudaram a equipa das “quinas”.

Seguiram-se três nulos (dois com a Suécia e um, surpreendente, na receção à Albânia) e um sofrido triunfo em Tirana, por 2-1, com o golo de Bruno Alves já nos descontos.

Depois do central, os heróis seriam dois luso-brasileiros, o avançado Liedson, ao marcar aos 86 minutos o golo do empate na Dinamarca, e o central Pepe, que deu o triunfo na Hungria.

A veia goleadora só ressurgiu nos dois últimos encontros, com a Hungria (3-0), num dia em que Portugal festejou a vitória da Dinamarca na Suécia, que abria as portas do “play-off”, e com Malta (4-0).

No “play-off”, duas vitórias por 1-0 sobre a Bósnia-Herzegovina, com golos de Bruno Alves, na Luz, e de Raul Meireles, no “batatal” de Zenica, bastaram para Portugal somar a terceira participação consecutiva em fases finais do Mundial.

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