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Comentário: Penálti de Samaras qualifica Fernando Santos no último suspiro

O treinador português Fernando Santos voltou hoje a fazer história na Grécia, ao colocar pela primeira vez os helénicos nos oitavos de final de um Mundial, com uma vitória sobre a Costa do Marfim (2-1) no último suspiro.

Comentário: Penálti de Samaras qualifica Fernando Santos no último suspiro

Depois de terem ficado pela primeira fase em 1994 e 2010, os campeões europeus de 2004 pareciam destinados a seguir pelo mesmo caminho, mas, aos 90+3 minutos, Georgios Samaras tornou-se o novo herói do país, ao mostrar enorme frieza na marcação de uma penálti por si conquistado.

Foi, assim, uma final muito feliz para a Grécia, que chegou sem golos ao último jogo, mas justificou o triunfo, já que, além dos dois golos, o primeiro pelo suplente Andreas Samaris, aos 42 minutos, atirou três bolas ao “ferro”. Isto, com a ajuda da Colômbia, que bateu o Japão por 4-1.

Por seu lado, os africanos pagaram caros os erros individuais, de Tioté no primeiro golo e de Sio no segundo, de nada lhes valendo o segundo tento na prova do suplente Wilfried Bony, aos 74 minutos. Drobga, Yaya Touré e companhia não terão outra oportunidade.

Em relação à segunda ronda, os dois treinadores mudaram três peças: Fernando Santos trocou Katsouranis, Fetfatzidis e Mitroglou por Karagounis, Christodoulopoulos e Salpingidis, enquanto Lamouchi fez entrar os “pesos pesados” Kolo Touré, Kalou e Drogba, em vez de Zokora, Gradel e Bony.

Mesmo sabendo que o empate lhe era favorável, a formação africana entrou a dominar, mais instalada no meio campo contrário, mas sem criar grande perigo, exceção a dois lances em que o último passe, de Drogba e Yaya Touré, não entrou.

Por seu lado, a Grécia, que cedo perdeu por lesão Kone e o guarda-redes Karnezis (entraram Samaris e Glykos), só apareceu ofensivamente aos 33 minutos e quase marcou, num remate de fora da área de Holebas, que embateu na barra.

O golo, o primeiro dos helénicos na prova, acabou por chegar aos 42 minutos: Tioté perdeu a bola em zona proibida, Samaras aproveitou e isolou Samaris, que entrou na área, sobre a direita, e rematou para fora do alcance de Barry.

A Grécia entrou muito bem na segunda parte, assustando logo na jogada inaugural, com um pontapé de Christodoulopoulos, que, aos 54 minutos, fez outra grande jogada, concluída com um mau remate. Pelo meio, Glykos parou um “tiro” de Tioté.

Com espaço, e em contra-ataque, os gregos voltaram a assustar por Salpingidis, aos 58 minutos, e, aos 62, surgiram junto à área num “três contra um”, valendo Kalou a fazer uma falta “cirúrgica” sobre Torosidis.

Com Bony em vez de Tioté, os africanos jogavam cada vez mais no limite do risco e criaram perigo aos 67 minutos, por Kalou, mas a Grécia respondeu na jogada imediata, com o veterano Karagounis a rematar de muito longe à barra. Foi a segunda.

Os gregos voltaram a estar perto do segundo tento num livre de Christodoulopoulos, aos 71 minutos, mas voltaram a falhar o alvo e, aos 74, Gervinho surgiu solto na área, pela esquerda, e assistiu Bony, que não perdoou.

Em vantagem, na luta pelo apuramento, a Costa do Marfim recuou, com Diomande e Sio nos lugares de Drogba e Gervinho e, aos 90+1 minutos, a última aposta de Lamouchi fez falta na área sobre Samaras. O avançado do Celtic não falhou.

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