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Maratonistas portuguesas entre a estreia e a redenção em Nova Iorque

A atleta Sara Moreira participa no domingo, em Nova Iorque, na sua primeira maratona, na mesma prova em que Dulce Felix tentará repetir o bom resultado de 2011, depois de ter desistido no ano passado.

Maratonistas portuguesas entre a estreia e a redenção em Nova Iorque

"Nova Iorque é uma cidade fantástica e a sua maratona é das melhores do mundo, por isso mesmo será muito especial estrear-me aqui", disse Sara Moreira à agência Lusa.

A atleta de 28 anos, especialista em provas de fundo e meio-fundo, foi convidada a participar na prova pela organização. Preparou-se durante dois meses, correndo cerca de 200 quilómetros por semana.

No mês passado, participou na meia-maratona de Lisboa, como um ensaio antes de Nova Iorque, e ficou em segundo lugar, sendo a única europeia que subiu ao pódio.

"O maior desafio será a distância, depois o percurso. Pelo que me dizem, não é um percurso fácil e isso torna o desafio maior", explicou a atleta de Santo Tirso.

Sara diz que o seu primeiro objetivo é terminar a prova, sendo que gostaria de fazer uma marca na casa das 2:27.00 horas. "Depois, se me sentir bem, poderei arriscar um bocadinho mais nos últimos quilómetros", explicou.

Ser maratonista não é um objetivo imediato da atleta, que pretende regressar às distâncias mais curtas, mas Sara Moreira confessa que a prova pode ser a sua aposta depois dos próximos Jogos Olímpicos no Brasil, em 2016.

Em 2010, Dulce Félix também se estreou na maratona na cidade de Nova Iorque. "Foi a minha primeira experiência e, infelizmente, não correu bem. Mas senti um apoio e um carinho enorme da parte do organizador que jamais irei esquecer. O apoio do público é fantástico durante todo o percurso e isso torna esta maratona muito especial para mim", explicou à agência Lusa.

Um ano depois, Dulce terminou a prova em quarto lugar, com o seu recorde pessoal de 2:25.40 horas. "Correr a maratona de Nova Iorque é sempre uma aventura para mim, os resultados e marcas variam muito de ano para ano", explicou a atleta à Lusa.

"Tanto se pode correr muito rápido como se pode correr lento, por isso só crio as minhas expetativas com o decorrer da prova", acrescentou.

No ano passado, depois de um mês em que abrandou os treinos devido à morte do pai, Dulce Félix desistiu da prova. A atleta atravessa agora um bom momento de forma, tendo-se classificado em quarto lugar na meia-maratona de Birmingham, em Inglaterra, há duas semanas.

Dulce Félix costuma fazer uma preparação específica de três meses para a maratona, que este ano teve de ser encurtada para dois meses, mas sente que pode voltar aos bons resultados na cidade norte-americana.

"A minha preparação foi mais curta do que o habitual, sim, mas o que treinei, treinei bem. Sinto-me bem preparada", garante.

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