Comentário: Sp. Braga vence Rio Ave e garante quinta vitória consecutiva

Numa espécie de ensaio geral para as meias-finais da Taça de Portugal, em abril, os minhotos, que averbaram a quinta vitória consecutiva no campeonato, acabaram por ser mais objetivos, perante um Rio Ave amorfo e que reagiu tardiamente às contrariedades.

Os dois conjuntos até demoraram a entrar na partida, protagonizando, nos primeiros minutos, um futebol demasiado encravando no meio campo e praticamente inconsequentes nas movimentações ofensivas.

Ainda assim, foram os bracarenses a conseguir mais posse de bola e a esboçar o primeiro lance de perigo, à passagem do quarto de hora, num remate de Zé Luís, que Ederson teve de se estirar para travar.

Perante o maior protagonismo do adversário, o Rio Ave tentava responder em contra-ataque, mas quase sempre faltava à equipa de Pedro Martins acerto no último passe para criar situações de apuro para baliza minhota.

Só à passagem dos 30 minutos os locais conseguiram o seu primeiro remate, mas com Marvin, em boa posição, a desperdiçar um ressalto feliz com um remate ao lado.

Os bracarenses não se intimidaram com a reação dos donos do terreno, e mantiveram-se a postura mais ‘mandona’ no jogo, ameaçando, ainda antes do intervalo, o golo com uma iniciativa de Rúben Micael que Ederson susteve.

No regresso do descanso, voltou a ser o Sporting de Braga a entrar mais forte e beneficiar de um erro da defensiva do Rio Ave para se colocar em vantagem,

Cinco minutos após o reatamento, Lionn teve um atraso disparatado, que se converteu numa autêntica assistência para Zé Luís, que, não desperdiçando a benesse, rematou forte na área vila-condense para o primeiro do jogo.

O Rio Ave ficou intranquilo com o golo sofrido, e, praticamente no lance seguinte, esteve perto de sofrer um segundo tento, valendo Wakaso, que, em cima da linha de baliza, cortou um desvio de Danilo.

Depois da reentrada fulgurante, a equipa de Sérgio Conceição foi retirando o ‘pé do acelerador’, dando iniciativa de jogo ao Rio Ave, que, apesar de mais atrevido, voltava a sentir dificuldades para armar um futebol coerente.

Nos últimos 10 minutos, os vila-condenses intensificaram a pressão, mas ao balancearem-se no ataque abriram espaço para que Salvador Agra, num contra-ataque, já nos descontos, arrancasse do meio campo para ‘acabar’ com o jogo.

Nos festejos do golo, o extremo terá provocado os adeptos locais. Assim se criou uma confusão junto ao banco do Rio Ave, com vários empurrões e entre jogadores, técnico e dirigentes, num episódio perfeitamente escusado.