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Platini diz que os seus pensamentos vão para as 39 vítimas de Heysel

O presidente da UEFA disse que os seus pensamentos hoje vão para as 39 vítimas mortais da tragédia de Heysel, no dia em que cumprem 30 anos sobre os incidentes, que provocaram também mais de 600 feridos.

Platini diz que os seus pensamentos vão para as 39 vítimas de Heysel

"Os meus pensamentos vão para as 39 vítimas e para os seus familiares, aos quais dirijo o meu profundo lamento e a quem asseguro o meu absoluto comprometimento para evitar que uma tragédia idêntica possa voltar a ocorrer", disse Platini, em comunicado.

Platini foi um dos participantes na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus disputada a 29 de maio de 1985, entre a Juventus e o Liverpool, que a equipa italiana venceu por 1-0 com um golo marcado, precisamente, pelo francês, na marcação de uma grande penalidade.

"Hoje, 30 anos mais tarde, sou presidente da UEFA, e trabalhamos todos os dias para nos assegurar que nunca mais voltarmos a viver semelhante horror. Tem sido um trabalho incessante, durante três décadas, para garantir a segurança dos eventos desportivos na Europa", assinalou.

Antes do início do desafio, e depois de vários incidentes nas ruas de Bruxelas, cerca de 200 ‘hooligans’ ingleses encurralaram italianos do setor Z do Heysel, que recuaram até o fim da arquibancada: as grades que poderiam permitir a evacuação estavam fechadas e a policia empurrou de volta quem queria fugir.

Prensadas, as pessoas saltaram para o relvado, com o pânico a levar centenas a serem pisadas e esmagadas contra as grades, que cederam e foram derrubadas: o cenário mostra ainda barras de ferro usadas para bater em rivais e o resultado foram 39 mortos, 34 dos quais italianos.

Catorze adeptos do Liverpool foram condenados a três anos de prisão, em 1988, embora poucos tenham cumprido a pena, enquanto dirigentes da UEFA, federação belga e responsáveis policiais apenas cumpriram penas em liberdade condicional.

Em termos desportivos, os clubes ingleses foram proibidos de competir internacionalmente durante cinco anos e o Liverpool seis, facto aprovado até pela rainha Isabel II, enquanto a Bélgica foi proibida de organizar competições internacionais durante 10 anos.

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