'Escolas' de Portugal e Alemanha 'chumbam' no exame dos penaltis

Em Hamilton, Portugal foi claramente superior ao Brasil, mas falhou demasiadas oportunidades flagrantes nos 120 minutos (0-0) e acabou eliminado. A formação comandada por Hélio Sousa não soube materializar o que produziu, também por infelicidade, com várias ocasiões desperdiçadas.

No desempate por grandes penalidades, o Brasil até foi o primeiro a falhar, com 1-1, mas, depois, Portugal não mais acertou, com Raphael Guzzo a falhar ‘à Panenka’, André Silva a atirar ao lado e Nuno Santos a rematar por cima.

A ‘missão’ de repetir 1989 e 1991 ficou uma vez mais adiada e de novo por culpa do Brasil, que, há quatro anos, tinha batido Portugal na final, na Colômbia.

Em Christchurch, a Alemanha também se despediu do Mundial nos penaltis, depois de um empate 1-1 ao fim dos 120 minutos com o Mali.

Com o benfiquista Hany Mukhtar mais uma vez no ‘onze’, os germânicos inauguraram o marcador a sete minutos do intervalo, por intermédio de Julian Brandt, mas o Mali repôs a igualdade pouco depois do reatamento, aos 58 minutos, com um golo de Souleymane Coulibaly.

Com o empate a persistir ao fim dos 90 regulamentares e mais os 30 de prolongamento, a decisão foi levada para as grandes penalidades, onde os africanos foram mais felizes, falhando apenas um dos cinco remates, enquanto os alemães desperdiçaram os dois últimos.

No outro jogo decidido nos penaltis, a Sérvia ‘responsabilizou-se’ pela representação europeia nas meias-finais, ao fim de uma longa série de 18 remates, que terminou com um triunfo por 6-5 frente aos Estados Unidos.

No único confronto dos quartos de final disputado em 90 minutos, valeu o golo solitário de Mamadou Thiam, aos 77 minutos, para garantir a vitória o Senegal sobre a Ucrânia.

Nas meias-finais, agendadas para 17 de junho, o Brasil defronta o Senegal, enquanto a outra vaga para o embate decisivo será discutida entre Sérvia e Mali.