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Comentário: Portugal 'elimina-se', ao falhar uma série de ocasiões claras

A seleção portuguesa de futebol de sub-20 foi hoje claramente superior à sua congénere brasileira, como quase nunca, mas falhou demasiadas oportunidades flagrantes nos 120 minutos (0-0) e caiu do Mundial na ‘lotaria’ das grandes penalidades (1-3).

Comentário: Portugal 'elimina-se', ao falhar uma série de ocasiões claras

Em Hamilton, na Nova Zelândia, André Silva, aos 14 minutos, Rony Lopes, aos 84 e 95, e Gelson Martins, aos 105+1, desperdiçaram ocasiões ‘enormes’ para colocar Portugal nas meias-finais, perante um Brasil que raramente incomodou o guarda-redes luso André Moreira.

A formação comandada por Hélio Sousa não soube, no entanto, materializar o que produziu, também por infelicidade, nomeadamente no remate ao poste esquerdo de Rony Lopes, que teria evitado o prolongamento.

No desempate por grandes penalidades, o Brasil até foi o primeiro a falhar, com 1-1, mas, depois, Portugal não mais acertou, com Raphael Guzzo a falhar ‘à Panenka’, André Silva a atirar ao lado e Nuno Santos a rematar por cima.

A ilusão de repetir 1989 e 1991 fica, assim, uma vez mais adiada e de novo por culpa do Brasil, que, há quatro anos, tinha batido Portugal na final, na Colômbia.

Em relação ao encontro dos ‘quartos’, com a anfitriã Nova Zelândia (2-1), Hélio Sousa trocou Raphael Guzzo e Gonçalo Guedes por Estrela e Francisco Ramos, alterando também o posicionamento de Tomás Podstawski e Rony Lopes.

Assim, Portugal começou com Mauro Riquicho, João Nunes, Domingos Duarte e Rafa, à frente de Andre Moreira, um meio-campo mais ‘musculado’, com Estrela, mais recuado, Tomás Podstawski e Francisco Ramos e um trio na frente, com Gelson Martins e Rony Lopes nas alas e André Silva ao meio.

A formação lusa entrou muito bem e nos primeiros 15 minutos construiu quatro boas jogadas ofensivas, sendo que, aos 14, André Silva falhou, escandalosamente, o golo, de cabeça, depois de centro milimétrico de Gelson Martins.

Depois, jogo equilibrou, com Rafa a voltar a rematar apenas aos 30 minutos, para, no último quarto de hora, o Brasil ganhar algum ascendente, traduzido em remates de Gabriel Jesus e Danilo, nenhum dos quais com demasiado perigo.

A segunda parte começou fechada, a meio campo, longe das balizas, até que, aos 68 minutos, Hélio Sousa apostou na criatividade de Nuno Santos, retirando Estrela. Podstawski recuou para ‘trinco’ e Rony Lopes derivou para o meio.

Portugal ganhou nova dinâmica e as oportunidades começaram a suceder-se, mas Gelson Martins (72 e 80 minutos), André Silva (74) e Domingos Duarte (80) voltaram a falhar o ‘alvo’.

Aos 84 minutos, Portugal esteve ainda mais perto do golo, mais perto do que nunca, depois de um passe de André Silva para Rony Lopes, que, na área, dominou de pé direito e ‘fuzilou’ de pé esquerdo, acertando... no poste esquerdo.

O prolongamento trouxe mais do mesmo, começando, aos 95 minutos, com novo falhanço de Rony Lopes, que, isolado pelo recém-entrado Raphael Guzzo, cabeceou ao lado.

A formação das ‘quinas’ ainda teve mais uma ‘gigantesca’ ocasião de marcar na primeira parte do tempo extra, aos 105+1 minutos, só que Gelson, isolado por Nuno Santos, também não teve arte para marcar, atirando a rasar o poste esquerdo.

Na segunda parte do prolongamento, o Brasil procurou ‘congelar’ a bola, acreditando que poderia ser feliz nos ‘penáltis’, como nos ‘oitavos’, face ao Uruguai, mas a melhor ocasião pertenceu a Rony Lopes, aos 112 minutos, desta vez com mérito do guarda-redes Jean.

Programa da jornada

Domingo, 14 de Junho de 2015
Brasil S20 - Portugal S20, 3 - 1 g.p
Mali S20 - Alemanha S20, 4 - 3 g.p
Estados Unidos S20 - Sérvia S20, 5 - 6 g.p
Uzbequistão S20 - Senegal S20, 0 - 1

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