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Europeu sub-21: Rui Jorge realça entrega e equilíbrio como pontos fortes

O selecionador português de futebol de sub-21, Rui Jorge, destacou a entrega e o equilíbrio da equipa das ‘quinas’ como principais ‘trunfos’ para o Euro2015, que pode valer um lugar nos Jogos Olímpicos.

Europeu sub-21: Rui Jorge realça entrega e equilíbrio como pontos fortes

Depois de uma fase de qualificação e play-off ‘imaculados’, em que a equipa portuguesa ganhou os 10 jogos disputados, marcando 29 golos e sofrendo 10, o técnico admite que o equilíbrio é nota dominante no grupo que tem à disposição, a que depois se junta a qualidade técnica e a entrega.

“Se tivesse que destacar um (ponto forte), destacaria o equilíbrio. De qualquer maneira, e porque uma análise dessas e sempre muito difícil para quem comanda uma equipa, a qualidade técnica e a entrega que eles (jogadores) têm demonstrado tem sido uma mais-valia”, afirmou Rui Jorge, em entrevista à Agência Lusa.

Ainda assim, e apesar dos bons números da equipa portuguesa, o técnico não acredita que o bom desempenho na caminhada para o Europeu possa trazer algum excesso de confiança aos jogadores, chegando mesmo a afirmar que uma eventual falta de atitude seria a sua maior derrota.

“Não acredito em excessos de confiança. Já tivemos durante este percurso momentos que os poderíamos ter tido e não tivemos. Já disputamos jogos em que já estávamos apurados e nem aí demonstrámos excesso de confiança. Essa é também uma das qualidades dos nossos jogadores, ao perceberem que a alta-competição não compactua com excessos de confiança. A minha maior desilusão numa fase final, mais do que resultados, seria uma alteração face a este comportamento”, frisou.

Tendo como objetivo assumido por Rui Jorge a qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, a equipa portuguesa terá de ficar nos dois primeiros lugares do Grupo 2 (ou ficar em terceiro, em caso da Inglaterra ser um das apuradas para as meias-finais, tendo depois que discutir frente ao terceiro do Grupo 1 uma vaga olímpica), que divide com a pentacampeã Itália, a bicampeã Inglaterra e a Suécia, num lote em que o técnico não vê um claro favorito.

“Analisando todos os adversários, eu não consideraria nenhum favorito dentro do nosso grupo. Penso que partem todos, mas mesmo todos, em pé de igualdade. Não atribuo qualquer favoritismo a qualquer equipa. Já as observamos e são equipas muito fortes, como a nossa também o é”, frisou.

Importante sim, segundo o selecionador, e porque se trata de uma competição curta, é entrar a ganhar frente à Inglaterra, até porque, na segunda jornada, Portugal tem um jogo que poderá ser decisivo frente à Itália, uma equipa que historicamente tem sido a ‘besta negra’ da equipa portuguesa, que já eliminou em três ocasiões.

“Era importante um resultado favorável frente à Inglaterra, sem dúvida. De facto, historicamente, a Itália é fortíssima em fases finais. Nas últimas oito, esteve presente em sete, das sete, em cinco esteve nas meias-finais. É, claramente, uma equipa forte, contra nós e contra outras seleções”, disse o selecionador de sub-21.

Relativamente ao lote de jogadores disponíveis, o antigo internacional português admite variar o esquema de jogo entre o habitual 4-4-2, com dois avançados móveis, e o 4-3-3, aproveitando aí as características do ponta de lança do FC Porto Gonçalo Paciência.

Ainda sobre o lote de convocados, Rui Jorge refutou por completo que tenha tido qualquer conflito com Bruma, avançado do Galatasaray, que foi tido como a principal ausência da lista de 23 convocados para disputar a prova. O treinador classifica como ‘absurdo’ falar-se da ausência de um jogador que apenas por questões técnicas não foi selecionado, tal como outros.

Portugal estreia-se no Campeonato da Europa, que este ano decorre na República Checa, quinta-feira, frente à Inglaterra, jogando de seguida frente à Itália, a 21, e concluindo a fase de grupos frente à Suécia, a 24.

Num sublinhado final, o treinador deixa um aviso sobre a atitude que espera ver da parte de responsáveis e jogadores, alertando que é preciso lutar para que os ‘sonhos’ se tornem possíveis.

“Mais do que falar em objetivos e no sonho, é preciso ver o que fazemos para o conseguir. Isso, para mim, é a chave disto tudo. É assim que eu encaro este espaço, este momento, e espero que os jogadores assim o façam também”, concluiu.

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