O Guangzhou Evergrande, clube treinado por Luiz Felipe Scolari, antigo selecionador de futebol do Brasil e de Portugal, vai entrar na bolsa para sanear as contas, informou hoje a imobiliária Evergrande, acionista maioritária do pentacampeão chinês.
Segundo o comunicado emitido pela Evergrande, a entrada na bolsa visa “sustentar a capacidade financeira” do clube para expandir a sua “projeção internacional”, até porque o emblema chinês “é já uma referência na Ásia”.
O Guangzhou Evergrande, que no sábado visita, no Dubai, o Al Ahli, na primeira mão da final da Liga dos Campeões da Ásia, prova que já venceu em 2013, conta no plantel com seis jogadores brasileiros, entre eles Robinho, jogador que passou por ‘gigantes’ como o Real Madrid, AC Milan e Manchester City.
Em 2014, o clube de Guangzhou registou perdas de 85 milhões de euros e no ano anterior o défice fixou-se nos 71 milhões, quebras relacionadas com o forte investimento na equipa de futebol.
Por seu turno, a Evergrande, que detém 60 por cento do capital do clube (os restantes 40 pertencem à ‘gigante’ do comércio eletrónico Alibaba), atravessa alguns ‘apertos’ financeiros devido à quebra do mercado imobiliário na China.
No comunicado de hoje, a Evergrande explica que a entrada em bolsa do Guangzhou, o primeiro clube asiático cotado nos mercados financeiros, insere-se numa “planificação a cinco anos de valorizar um clube de futebol de grande classe mundial”.
“Neste sentido, a Evergrande otimizará a sua estrutura com o intuito de desenvolver um clube de futebol de classe mundial, promovendo talentos do futebol chinês”, reforçou o acionista maioritário do Guangzhou.