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Al Hussein diz que Blatter e Platini foram «totalmente irresponsáveis»

O príncipe Ali bin Al Hussein, candidato à presidência da FIFA, acusou hoje Joseph Blatter e Michel Platini de terem sido “totalmente irresponsáveis” ao terem acordado um pagamento ilegal, que culminou na sua suspensão por oito anos.

Al Hussein diz que Blatter e Platini foram «totalmente irresponsáveis»

“Nos dias de hoje, ter um acordo oral é totalmente irresponsável”, considerou o príncipe jordano, referindo-se ao pagamento de 1,8 milhões euros que Blatter fez a Platini, sem justificação, e que levou a FIFA a suspender os dois de toda a atividade ligada ao futebol durante oito anos.

Para Ali bin Al Hussein seria uma catástrofe para a FIFA se o vencedor fosse um mau candidato.

“Dialoguei com associações nacionais por todo o mundo e todas reconhecem que este é um momento incrivelmente importante para o futuro da organização. Todos percebem que esta é a última oportunidade para fazer as coisas bem. Não queremos que daqui a um, dois anos, surjam novos escândalos”, garantiu, mostrando-se determinado a salvar a FIFA.

O candidato apresentou um manifesto de 23 páginas, que inclui um limite de dois mandatos de quatro anos cada para o presidente e a publicação integral do relatório do antigo procurador norte-americano Michael Garcia sobre a organização dos Mundiais de 2018 e 2022.

Outras das medidas propostas pelo príncipe Ali são a divulgação pública das contas da FIFA, o fim da atribuição de contratos comerciais por via secreta e a escolha por voto público e não secreto das sedes dos Mundiais de futebol.

Ali bin Al Hussein defendeu ainda que os membros da entidade deveriam ser proibidos de viajar para os países candidatos a acolher a maior competição desportiva da modalidade antes da votação.

O príncipe jordano recebeu 73 votos dos 209 das associações que fazem parte da FIFA na eleição presidencial do ano passado, ganha por Blatter, que quatro dias depois anunciou a sua demissão.

Às eleições da FIFA, marcadas para 26 de fevereiro, concorrem com Al Hussein o suíço Gianni Infantino, secretário-geral da UEFA, o francês Jérôme Champagne, o sul-africano Tokyo Sexwale e Salman bin Ebrahim Al Khalifa, do Kuwait.

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