Primeira Liga: Nacional-Estoril (Declarações)

Manuel Machado (Treinador do Nacional): "Foi um bom jogo que nos correu de feição. Houve uma boa entrada do Estoril-Praia, com duas ou três finalizações que felizmente para nós não acertaram na baliza, mas que foram perigosas.

A partir de então, reequilibrámos o jogo e mais uma vez revelámos eficácia a partir das bolas paradas. São já 10 os golos que fazemos de bolas paradas em cantos e livres.

Quando chegámos ao intervalo a vencer, julgo que revelámos essa eficácia, numa primeira parte que foi nivelada.

No segundo tempo, tivemos uma boa entrada e também a felicidade de fazer um golo muito cedo e penso que a partir dai o jogo ficou controlado.

Fizemos ainda dois belíssimos golos em jogadas de nível estético relevante. Depois do 4-0 julgo que a equipa desacelerou, permitindo que o Estoril-Praia fizesse o golo de honra, que nos parece ser merecido.

Agora, em termos de resultado final, pela análise geral, saímos justamente vencedores. Depois do interregno das vitórias frente ao Marítimo, era importante fazermos uma retoma das vitórias. Era importante não baixar os braços e ter uma atitude séria e essa foi a palavra-chave para o jogo de hoje.

A seriedade foi fator que ao longo da semana fui passando para os jogadores de modo a que não houvesse relaxamento. Nesse contexto quero deixar uma palavra para os jogadores. Julgo que não perdendo essa seriedade, essa defesa do emblema.

Acho que quem veio ao estádio não pode lamentar ter perdido a Festa da Flor, que acontece todos os anos no Funchal".

Fabiano Soares (Treinador do Estoril-Praia): "Tivemos três ou quatro ocasiões de golo, na primeira parte e não fizemos. O Nacional sem querer fez um golo de bola parada, o que é lamentável, enquanto a minha equipa perdeu imaginação com a lesão do Matheus.

Na segunda parte, andámos dispersos, sofremos um segundo golo e baixámos os braços o que é inadmissível. Tenho de dar os parabéns ao Nacional, porque o que se passou aqui terá de ser corrigido.

Nessa fase, cada um dos meus jogadores, quis fazer a ‘guerra' por sua conta, depois de termos sofremos um segundo golo de forma atabalhoada, passando a jogar sem pés e cabeça.

Sabíamos que o ponto forte do Nacional eram as transições ofensivas, mas agora nada mais nos resta do que recuperar para o próximo jogo com o Boavista".