Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
O FC Porto apresentou-se hoje como há muito não se via e 'brindou' a reeleição de Pinto da Costa com uma goleada sobre o Nacional, por 4-0, em jogo da 30.ª jornada da I Liga de futebol.
No dia em que passam 34 anos sobre a primeira eleição do presidente do FC Porto, o encontro foi de sentido único e o guardião da equipa madeirense evitou um resultado mais dilatado.
O Nacional, que vinha moralizado de uma expressiva vitória por 4-1, frente ao Estoril, na última jornada, não conseguiu contrariar um FC Porto com fome de vitórias, depois de duas derrotas consecutivas (Tondela e Paços de Ferreira), e empenhado em terminar a época com boas exibições.
Com um arranque alucinante, o FC Porto, que hoje se apresentou com várias alterações, nomeadamente a entrada de André Silva, José Ángel e Rúben Neves no 'onze' inicial, esteve em sintonia com as modalidades do clube que, este fim-de-semana, estiveram em destaque com vitórias importantes tanto no hóquei, como no basquetebol e no andebol.
No banco ficaram Chidozie, Suk e Layún, bem como Aboubakar, que regressou aos convocados após um jogo de fora por opção, frente ao Paços de Ferreira.
À entrada para este jogo a estatística mostrava que em 16 visitas do Nacional ao FC Porto para o campeonato, os ‘dragões’ contavam 12 triunfos. E o 13.º ficou à vista logo aos 02 minutos, quando o FC Porto, no primeiro ataque, inaugurou o marcador com um ‘supergolo’ de Silvestre Varela, à entrada da área.
A consistência ofensiva manteve-se e não foi de estranhar que o FC Porto voltasse a marcar aos 09 minutos. Após uma assistência de Corona, Herrera recebeu e dominou na área, acabando por chutar cruzado, com o pé esquerdo, fazendo o segundo dos ‘azuis e brancos’.
André Silva aproveitou da melhor forma a oportunidade dada por José Peseiro, apresentando uma exibição consistente e segura. Aos 18 minutos, após um cruzamento de José Ángel, cabeceou para defesa apertada de Rui Silva para canto.
Na verdade, o guarda-redes do Nacional esteve bastante ativo ao longo de todo o jogo, de forma a conseguir responder da melhor forma às investidas contrárias e evitar um estrago ainda maior.
Sem capacidade de reação, o Nacional fez o primeiro remate com perigo à baliza de Iker Casillas apenas aos 20 minutos, quando Aly Ghazal atirou forte de primeira, em zona frontal, valendo a atenção do guardião portista.
A passar a meia hora, o FC Porto teve uma nova oportunidade de golo, desta feita por intermédio de Herrera que, numa combinação com Maxi Pereira, cabeceou ao primeiro poste para defesa de Rui Silva.
Aos 36 minutos ficou-se a pedir grande penalidade no Dragão, num lance que deixa, de facto, muitas dúvidas. Corona rematou na área madeirense, a bola desviou em Belkaraoui e Rui Silva, em esforço fez uma defesa incompleta. Na sequência desse lance, o FC Porto ficou a pedir grande penalidade por uma suposta falta de Belkaraoui sobre Corona.
No segundo tempo, o FC Porto estabilizou, mas nem por isso perdeu o foco do golo, enquanto o Nacional não conseguiu aproveitar o menor ritmo dos ‘dragões’.
Em jeito de aviso, aos 55 minutos, uma combinação entre Corona e Herrera terminou com o médio portista a rematar na área para a defesa de Rui Silva.
Corona, a fazer uma exibição irrepreensível, esteve no terceiro golo dos portistas com a assistência para Danilo fazer o mais fácil: encostar de cabeça para a baliza do Nacional (67).
A vencer por 3-0, José Peseiro resolveu trocar de avançados, fazendo entrar Aboubakar para o lugar de André Silva. O jovem jogador saiu do relvado com uma forte salva de palmas a premiar uma exibição bastante esforçada e conseguida.
Aboubakar não quis ficar em branco no regresso à equipa e, com um ‘chapéu’ de grande classe, surpreendeu Rui Silva, embora estivesse em fora de jogo
A equipa saiu do relvado perante um Estádio do Dragão meio cheio, mas satisfeito, como já há algum tempo não se via.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.
