Declarações após o União da Madeira – Académica (3-1), da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Luís Norton de Matos (Treinador do União da Madeira): "Já poderia ter tido, em outras ocasiões, também um final feliz. Felizmente, nunca perdemos o norte nem o controlo emocional. No campeonato estivemos sempre acima da ‘linha de água’ e dependentes de nós. Este jogo era extremamente importante para termos uma margem de segurança, para podermos atingir o nosso objetivo, que é a manutenção. Estamos a um ponto matematicamente e só quando tudo estiver garantido é que podemos festejar. Para já, estamos mais próximos e este jogo era fundamental para o conseguirmos. Vamos jogar os próximos jogos com todo o profissionalismo, pensando que no próximo, no Bessa, podemos conseguir um ponto para não dependermos de mais ninguém. Não queremos deixar tudo para a última jornada. O futebol tem uma componente de incerteza. Não vamos abrandar nada nem entrar em euforias. Libertámo-nos hoje com a alegria de vencer este jogo, que ficou marcado por mais nervosismo da nossa equipa. Acho que jogámos muitíssimo melhor com o Paços de Ferreira e com o Belenenses e mesmo com o Setúbal. O primeiro golo libertou-nos. Depois de a Académica reduzir pairou aquela dúvida, que se dissipou com o terceiro golo. Em termos de jogo, conseguimos estar compenetrados e com grande espírito de entreajuda. Era importante termos paciência e acabámos felizes com este resultado. Um golo da Académica antes do nosso podia ter mudado tudo. A presença da mãe do Cristiano Ronaldo no balneário foi importante. Este foi o segundo jogo que viu e foi nova vitória, pois o outro tinha sido com o Sporting".
Filipe Gouveia (Académica): "Entrámos bem no jogo e quando o jogo estava controlado, sofremos um golo caricato e depois tudo se tornou mais difícil. Muitos erros defensivos para uma equipa profissional e de alta competição. Isso tem vindo a acontecer nos últimos jogos. Vamos continuar a acreditar, que vamos chegar aos 30 pontos, que chegará para a manutenção. Para isso temos que ganhar os dois últimos jogos. Ainda há vários jogos em disputa e vou continuar a acreditar. Penso que os trinta pontos, pelas minhas contas, podem chegar. A minha expulsão foi um lance normal de futebol. O Amilton pode evitar o choque comigo, mas não evitou, depois de ele se levantar houve agarrões e puxões e o árbitro entendeu expulsar-me. Penso que foi um lance normal em futebol e quando uma situação assim dá expulsão, por vezes vejo jogos, que acabavam com oito jogadores. Houve coisas que condicionaram o nosso jogo hoje. Sofremos o primeiro golo, quando tínhamos o jogo controlado, depois a expulsão do Ricardo Nascimento. Já tinha arriscado um pouco e ia arriscar mais. Uma equipa que está nesta situação faz erros muito fácil e temo-los feito. Os erros pagam-se caro e mais uma vez os pagámos. Enquanto for possível, vamos acreditar. Se ganharmos os dois jogos que faltam, poderá ser suficiente para ficar na I Liga. Sabemos que com esta derrota, as coisas ficaram muito mais difíceis".
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