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Benfica reforça hegemonia ao somar sétima Taça da Liga em nove edições

O Benfica somou hoje o sétimo troféu em nove edições da Taça da Liga, reforçando a hegemonia na mais jovem prova do futebol português, na qual soma agora 34 vitórias, sete empates e apenas uma derrota.

Benfica reforça hegemonia ao somar sétima Taça da Liga em nove edições

O conjunto da Luz repetiu os triunfos de 2009, 2010, 2011, 2012, 2014 e 2015, sendo que não perde há mais de oito anos e meio, num total de 39 jogos, e venceu os derradeiros 11 embates, numa série iniciada na final de 2013/14.

Além do Benfica, apenas o Vitória de Setúbal, na edição inaugural (2007/2008), e o Sporting de Braga (2012/13) conseguiram inscrever o seu nome no palmarés na prova, ambos depois de afastarem os ‘encarnados’.

Os dois clubes eliminaram o clube da Luz, mas os ‘arsenalistas’ só o conseguiram nas grandes penalidades, pelo que, estatisticamente, os sadinos foram os únicos a infligir um desaire ao Benfica, a 31 de outubro de 2007.

Quanto a finalistas vencidos, o Marítimo, derrotado pela segunda época consecutiva em Coimbra, juntou-se a Sporting e FC Porto, também com duas finais perdidas. Também chegaram ao jogo decisivo Paços de Ferreira, Gil Vicente e Rio Ave.

O Benfica tem dominado quase por absoluto a prova, mas nem começou bem, ao cair na quarta ronda da primeira edição, com um desaire em Setúbal por 2-1 (marcaram Matheus e Edinho), depois de um empate caseiro a um com os sadinos.

Os então comandados por Carlos Carvalhal viriam a vencer a prova, ao derrotarem o Sporting na ‘lotaria’ das grandes penalidades (3-2), com o guarda-redes Eduardo, um dos 23 eleitos lusos para o Euro2016, em ‘grande’.

Começou, depois, o domínio do Benfica, que não mais perdeu qualquer jogo da Taça da Liga, seguindo numa série que já vai em 39 jogos consecutivos sem derrota: 34 vitórias e cinco empates, três dos quais com direito a desempates por penáltis.

Em 2008/09, os ‘encarnados’, comandados pelo espanhol Quique Flores, chegaram ao seu primeiro título precisamente nas grandes penalidades, que vitimaram novamente o Sporting.

Os ‘leões’ adiantaram, por Pereirinha (48 minutos), mas um penálti inexistente, de Jose Antonio Reyes (76), restabeleceu a igualdade, atirando a decisão para a ‘lotaria’, com Quim como ‘herói’, ao parar três pontapés, de Rochemback, Derlei e Hélder Postiga. Carlos Martins selou o 3-2 final.

Na época seguinte, a conquista foi bem mais categórica, pois incluiu um triunfo por 4-1 em Alvalade, face ao Sporting, nas meias-finais, e um por 3-0 frente ao FC Porto, na final, com tentos de Ruben Amorim, Carlos Martins e Cardozo.

Em 2010/11, o terceiro ‘caneco’ também passou por um triunfo nas ‘meias’ face ao Sporting, desta vez na Luz, com um golo a acabar de Javi Garcia (2-1). Na final, a primeira em Coimbra, novo triunfo por 2-1, face ao Paços de Ferreira, então orientado por Rui Vitória.

O quarto triunfo consecutivo também teve como ponto alto a meia-final, com o Benfica a receber e bater o FC Porto por 3-2, depois de estar a perder por 2-1, num embate decidido pelo suplente Cardozo, aos 77 minutos. Na final, Saviola selou o triunfo por 2-1 sobre o Gil Vicente, aos 84.

Os ‘encarnados’ também não perderam em 2012/13, mas caíram nas ‘meias’, frente ao Sporting de Braga. Após um empate a zero, Quim voltou a ser ‘herói’ dos penáltis, agora na baliza dos ‘arsenalistas’ (3-2).

Depois de afastarem o Benfica, os minhotos, de José Peseiro, arrebataram a sexta edição, ao superarem na final o FC Porto por 1-0, em Coimbra, graças a uma grande penalidade apontada, em cima do intervalo, pelo brasileiro Alan.

Na época passada, e mesmo sempre com muitas poupanças, o conjunto da Luz voltou a ganhar, em mais um trajeto marcado pela meia-final. Apesar de ter jogado mais de uma hora com 10, o conjunto da Luz segurou o ‘nulo’ no Dragão e, depois, com Oblak a ‘brilhar’, eliminou o FC Porto nos ‘penáltis’ (4-3).

O jogo decisivo foi em Leiria e o Benfica superou o Rio Ave por 2-0, com tentos do internacional espanhol Rodrigo e do ‘capitão’ Luisão.

Em 2014/15, a formação ‘encarnada’ chegou sem qualquer dificuldades à sexta final, com quatro triunfos e 10-0 em golos, e venceu o Marítimo por 2-1, com dificuldades, valendo um golo do holandês Ola John, aos 80 minutos.

Na presente temporada, o percurso foi também imaculado até à final, com quatro triunfos, um deles com reviravolta, nas meias-finais, na receção ao Sporting de Braga (2-1). Na final, os insulares foram, desta vez, goleados (6-2).

Confira aqui tudo sobre a competição.

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