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Europeu 2000: Portugal encantou mas voltou a cair nas 'meias'

A seleção portuguesa de futebol encantou no Europeu de 2000, mas, como 16 anos antes, caiu nas meias-finais perante a França, que se apresentou na Holanda e na Bélgica como detentora do título mundial.

Europeu 2000: Portugal encantou mas voltou a cair nas 'meias'

Com um conjunto de ‘enormes’ jogadores, como Figo, Rui Costa, João Pinto, Sérgio Conceição, Fernando Couto, Jorge Costa, Vítor Baía ou o ‘joker’ surpresa Nuno Gomes, a formação das ‘quinas’ logrou exibições e resultados para a lenda, sobretudo face a Inglaterra (3-2) e Alemanha (3-0).

O resultado final foi, porém, em tudo idêntico ao de 1984: eliminação perante a França, nas meias-finais, com o prolongamento a acabar, vítima do ‘10’ e grande estrela do conjunto adversário e depois de estar a ganhar.

Zinedine Zidane ‘fez’ de Michel Platini e acabou com o sonho luso, aos 117 minutos, numa grande penalidade cruel, a castigar uma polémica mão de Abel Xavier, que escapou ao árbitro Günter Benko, mas não ao auxiliar Igor Sramka.

Os jogadores portugueses protestaram, antes e depois de Zidane marcar, mas só ganharam castigos, já que o ‘mal’ estava feito, a bela aventura por terras holandesas havia morrido ‘subitamente’ na capital belga.

Em 2000, o selecionador Humberto Coelho contou com a ‘geração de ouro’ no auge, mas parecia muito difícil passar sequer a fase inicial, ideia reforçada após escassos 18 minutos do primeiro jogo – os ingleses venciam por 2-0.

Temia-se uma goleada, mas Figo e João Pinto, com dois grandes golos, empataram o jogo ainda na primeira parte e, na segunda, Nuno Gomes, titular por ‘acidente’, resolveu, aos 59 minutos, com o seu primeiro golo como internacional ‘AA’.

As expetativas passaram de ‘oito para 80’ e a equipa lusa selou incrivelmente o apuramento ao segundo jogo, ao bater a Roménia, o que não conseguira na qualificação, por 1-0, graças a um tento do suplente Costinha, aos 90+5 minutos.

Como os ‘quartos’ garantidos, e apesar de o adversário ser a Alemanha, Humberto optou pelas reservas (só não prescindiu dos centrais Fernando Couto e Jorge Costa) e humilhou os campeões em título, com um ‘hat-trick’ de Sérgio Conceição.

Face à Turquia, nos ‘quartos’, Portugal confirmou o favoritismo e venceu pela primeira vez um jogo a eliminar num Europeu: 2-0, com um ‘bis’ de Nuno Gomes, servido por Figo, e também a ajuda de Vítor Baía (defendeu um penalti) e Alpay (expulso aos 29 minutos).

Despois, na primeira incursão à Bélgica, após quatro jogos em solo holandês, Portugal caiu perante a França, mas ainda saboreou a liderança, graças ao quarto tento na prova de Nuno Gomes. Depois, Thierry Henry empatou, Abel Xavier e João Pinto falharam o 2-1 e Sramka e Zidane decidiram.

Como em 1984 e 1996, Portugal só assegurou a presença na fase final no último jogo, desta vez com um triunfo por 3-0 sobre a Hungria, precisamente a margem que precisava para ser o ‘rei dos segundos’ da fase de qualificação.

Rui Costa, João Pinto e Abel Xavier, este depois de uma ‘infantil’ expulsão de Pauleta, selaram o apuramento da formação lusa, que ficou atrás da Roménia e à frente de Eslováquia, Hungria, Azerbaijão e Liechtenstein.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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