Crónica: 'Hat-trick' de Diogo Jota em inquestionável triunfo do FC Porto

O robusto triunfo permitiu à equipa portista saída da Madeira a partilhar o primeiro lugar, de forma provisória, com os rivais Benfica e Sporting, todos com 16 pontos, embora os 'encarnados' tenham com menos um jogo, no domingo, frente ao Feirense, no Estádio da Luz.

Com sete jogadores ausentes, o Nacional quebrou um ciclo de resultados positivos, marcado por duas vitórias, frente ao Marítimo (2-0) e Feirense (3-0), acabou o jogo com dez jogadores, devido à expulsão de Tobias Figueiredo, mas manteve, também de forma provisória o 13.º lugar da tabela, com seis pontos somados até ao momento.

Hoje, no Estádio da Madeira, a grande figura foi Diogo Jota, jogador de 19 anos emprestado pelo Atlético de Madrid, que permitiu ao FC Porto chegar ao intervalo a vencer por 3-0, marcando aos 11, 38 e 44 minutos, para consumar a melhor primeira parte dos portistas esta época.

O primeiro nasceu de uma tabela com Herrera, que deixou Diogo Jota à vontade para marcar de pé esquerdo; no segundo, servido por André Silva, ficou isolado e ‘picou’ a bola sobre Rui Silva; já no terceiro do FC Porto e da sua conta pessoal, o antigo jogador do Paços de Ferreira beneficiou de um cruzamento de Layún, para bater, de cabeça, o guarda-redes Rui Silva.

Depois da derrota (1-0) frente ao Leicester, a meio da semana, o FC Porto entrou forte na partida, criando vários embaraços à defesa do Nacional, que tardou em ripostar e, quando o fez, nunca conseguiu importunar a baliza à guarda do internacional espanhol Iker Casillas.

Chegar ao intervalo com uma vantagem de três golos deu tranquilidade à equipa do FC Porto, que no segundo tempo intensificou a supremacia, depois de André Silva ‘carimbar’ o quarto golo.

Do outro lado, o técnico Manuel Machado fez duas substituições ao intervalo, colocando em campo Jota e Ricardo Gomes e, mais tarde, apostou em Roniel, mas a defensiva portista esteve sempre atenta, sem nunca permitir veleidades.

A partir dos 70 minutos, o FC Porto abrandou o ritmo com que vinha jogando e passou a gerir a vantagem, perante um Nacional com pouca reação, face ao pesado resultado.

Até ao fim do jogo, houve ainda lances de parte a parte, junto das áreas, mas sem grande perigo para os guarda-redes. Acontece, porém, que o, Nacional ficou reduzido a dez jogadores, aos 88 minutos, quando Tobias Figueiredo recebeu ordem de expulsão, ao ser-lhe exibido o segundo cartão amarelo do jogo.