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O futebolista Thomas Müller mostrou-se surpreendido com a resposta do assessor de imprensa da seleção de São Marino, Alan Gasperoni, que o acusou de desrespeito e arrogância, após o jogo com os alemães, a 11 de novembro.
“Fiquei um pouco surpreendido. Não quis dizer nada disso. Fui confrontado com algumas questões, que respondi com seriedade e honestidade”, disse Müller ao canal de televisão alemão ARD.
No domingo, Alan Gaspeoni publicou uma carta aberta ao alemão no Facebook, listando dez razões a explicar o porquê de o jogo da qualificação para o Mundial2018 ter sido positivo, respondendo a Müller com ironia.
“As minhas declarações estão relacionadas com a questão do valor desportivo do jogo em São Marino, devido ao risco de contrair lesões. Foram descontextualizadas por alguns meios de comunicação social”, escreveu o alemão, de 27 anos, na sua conta do Facebook.
O colega de Renato Sanches no Bayern Munique deu a entender, no fim do confronto entre as duas equipas, que a seleção da São Marino era uma formação inferior à Alemanha, não percebendo o porquê de jogar contra um adversário tão fraco.
Gasperoni também já pediu desculpas por ter gozado com os alemães na sua nota, querendo agora conhecer Müller quando São Marino jogar em Nuremberga, em junho de 2017.
“Estou certo de que tudo vai ser resolvido com um aperto de mão. E, na Alemanha, poderemos tomar uma cerveja juntos", acrescentou Gasperoni.
A Alemanha, que goleou São Marino por 8-0 na passada sexta-feira, é líder do grupo C da fase de qualificação para o Mundial2018, enquanto os são-marinenses ocupam a última posição, com zero pontos.
