José Couceiro: «A justiça do resultado é sempre muito subjetiva»

"A justiça do resultado é sempre muito subjetiva. Da mesma maneira que nós perdemos aqui para a Taça de Portugal - e eu penso que merecíamos, no mínimo, ter ido a um prolongamento, e não fomos -, desta vez acabámos por ser felizes e vencermos no último minuto. Curiosamente, eu tinha dito aos jogadores que o apuramento se ida decidir mesmo no fim.

Nós perdemos organização quando sofremos o golo. Até me exaltei duas ou três vezes no banco, porque queria que a equipa tivesse classe, tivesse mais categoria, mas eles estavam muito cansados. Quero-vos dizer que isto é um prémio fantástico para o clube, para os jogadores e para os adeptos.

Penso que há mais mérito nosso do que demérito do Sporting. Entrámos bem para tentar ganhar o jogo, conseguimos fazer o golo, tínhamos tido uma oportunidade antes de o fazer - o Sporting também teve, é verdade. Nós tivemos mais, penso eu. Chegámos ao intervalo, penso que justamente, a vencer. Mas o Sporting na segunda parte teve uma reação muito forte.

No campo não fiquei com a noção do que se tinha passado [no lance da grande penalidade]. Agora já vi as imagens televisivas e vejo que há um toque do Douglas. Penso que foi o árbitro assistente que viu. No campo não vi, nem sequer me manifestei, nem disse nada. É um prémio voltarmos a uma meia-final, acima de tudo é um prémio para os jogadores, para todo o ‘staff’, para todas estas pessoas que aqui trabalham".