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Guangzhou Evergrande quer ter equipa só com jogadores chineses até 2020

O Guangzhou Evergrande, clube que domina o futebol chinês há seis anos, anunciou planos para ter uma equipa constituída apenas por jogadores chineses em 2020, após ter contratado nas últimas épocas várias ‘estrelas’ internacionais.

Guangzhou Evergrande quer ter equipa só com jogadores chineses até 2020

O Evergrande, cujo treinador é o brasileiro Luiz Felipe Scolari, hexacampeão chinês e vencedor da Liga dos Campeões asiática em 2013 e 2015, tem contado sobretudo com os golos de jogadores estrangeiros.

O colombiano Jackson Martínez, por exemplo, joga no clube chinês, após ter sido contratado na época passada aos espanhóis do Atlético de Madrid, por 42 milhões de euros.

Mas o dono do clube, o magnata do imobiliário Xu Jiayin, afirmou que planeia ter uma equipa constituída apenas por jogadores chineses até 2020, segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.

"Na minha visão, a equipa ideal para o Evergrande é constituída apenas por chineses e inclui um treinador de topo mundial", afirmou Xu, num evento de lançamento da época.

"O nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento do futebol na China e todo o nosso trabalho deve focar-se nisso", afirmou.

Os comentários de Xu surgem após Pequim ter criticado os gastos irracionais feitos pelos clubes chineses, que bateram por cinco vezes o recorde da transferência mais cara na Ásia e fizeram do brasileiro Óscar e do argentino Carlos Tevez os jogadores mais bem pagos do mundo.

As autoridades chinesas anunciaram ainda que vão definir tetos salariais e reduziram já o número de jogadores estrangeiros permitidos no ‘onze' de quatro para três.

Na terça-feira, o jornal Beijing Youth Daily revelou que as equipas que competem na Superliga chinesa perderão automaticamente por 3-0 se não tiverem em campo pelo menos um jogador com menos de 23 anos.

Os principais acionistas do Guangzhou são o gigante chinês do imobiliário Evergrande (56,71% das ações) e o Alibaba (37,81%), grupo de comércio eletrónico fundado pelo magnata Jack Ma.

Xu prevê uma gestão financeira mais rigorosa: "Os nosso lucros vêm sobretudo da venda de bilhetes, o que não é suficiente para cobrir as nossas despesas, e nós temos de gerir o clube como um negócio".

"Nós temos de aumentar os nossos ganhos através da venda de jogadores e construir uma equipa através da formação de jogadores, em vez de comprar", afirmou.

No total, as 16 equipas que disputam a prova máxima do futebol chinês investiram, no ano passado, 424 milhões de euros na contratação de jogadores estrangeiros, mais do dobro do que gastaram na temporada interior.

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