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UEFA: Diretor de competições desmente ‘bolas quentes e frias’ nos sorteios

As polémicas dos sorteios da UEFA e as alegações da existência de ‘bolas quentes e frias’ foram hoje desmentidas por Giorgio Marchetti, diretor de competições do organismo, à margem do congresso Football Talks, que decorre até sexta-feira no Estoril.

UEFA: Diretor de competições desmente ‘bolas quentes e frias’ nos sorteios

epois de ter sido um dos oradores do primeiro ciclo de conferências desta manhã, no centro de congressos do Estoril, onde falou sobre os modelos das competições europeias até 2021, o dirigente da UEFA considerou mesmo essas suspeitas de manobras nos sorteios 'uma piada'.

«Como é que podemos ter bolas quentes ou bolas frias? É impossível. Com a qualidade das pessoas que nós convidamos para os sorteios nunca me atreveria a pedir a alguém algo que não fosse honesto no sorteio. Como é que posso dizer isso a antigos grandes jogadores? É uma piada», afirmou Marchetti aos jornalistas.

Portugal soube recentemente que irá perder uma vaga para os representantes nacionais na Liga dos Campeões em 2018/19, descendo de três participantes para apenas dois (somente um com entrada direta), mas Giorgio Marchetti relativizou este cenário, lembrando que 'o sistema de quocientes é dinâmico' e que os clubes portugueses têm condições para inverter este ciclo.

«Se Portugal perdeu agora uma posição na Liga dos Campeões é devido ao conjunto das suas performances. Penso que os clubes portugueses demonstraram sempre que têm recursos para competir ao mais alto nível. Têm todos os meios para voltar e para conquistar posições novamente. É uma luta muito renhida», sublinhou.

Esta alteração nas vagas deverá conduzir a uma maior aposta na Liga Europa, em que as receitas são substancialmente inferiores às da Liga dos Campeões. No entanto, o diretor de competições da UEFA vincou que o organismo já decidiu avançar para um aumento das receitas para os clubes na segunda prova.

«Já aumentámos a distribuição de receitas para a Liga Europa. Na verdade, a distribuição pelos clubes na Liga Europa é maior do que as receitas da competição e assim será também no futuro próximo. Isto é para continuar e já foi anunciado que haverá um movimento extra de 50 milhões de euros da Liga dos Campeões para a Liga Europa», frisou.

Por fim, Marchetti demonstrou a sua sintonia com o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, que ontem havia manifestado neste fórum a sua recusa de uma Superliga europeia - organizada pelos clubes mais poderosos - em alternativa ao atual modelo da Liga dos Campeões.

«A UEFA não faz as coisas sozinha. O que é a Superliga? Se a Superliga é uma competição fechada para a elite, então essa não é a nossa competição. Estamos muito felizes por manter a Liga dos Campeões aberta. As competições organizadas pela UEFA são de nível ‘top’, mas abertas a todos», rematou.

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