loading

Belenenses é o quinto emblema a trocar de técnico pela segunda vez

O Belenenses tornou-se no quinto clube a trocar duas vezes de treinador na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, juntando-se a Arouca, Nacional, Moreirense e Estoril-Praia.

Belenenses é o quinto emblema a trocar de técnico pela segunda vez

Após cinco derrotas consecutivas, Quim Machado deixou os ‘azuis’, 22 rondas depois de ter substituído o espanhol Júlio Velázquez, à sétima jornada, entrando agora para o seu lugar Domingos Paciência.

O último treinador a ser ‘chicoteado’ tinha sido Manuel Machado, que se tornou no primeiro a ser afastado por duas equipas esta época, ao sair do Arouca, 11 rondas depois de ter sido dispensado pelo Nacional.

Sucessor de Lito Vidigal, que abandonou o clube do distrito de Aveiro após a 21.ª jornada, na sequência de um convite dos israelitas do Maccabi Telavive, o ex-técnico do Nacional somou por desaires os cinco jogos efetuados no campeonato e foi a terceira ‘vítima’ da 26.ª ronda da prova, tendo sido substituído por Jorge Leitão, treinador dos juniores.

A formação insular foi a primeira a dispensar Manuel Machado, que estava no clube desde 2012 e foi substituído, após a 15.ª ronda, por Predrag Jokanovic, que também ‘caiu’, depois de 11 jogos sem vencer (seis empates e cinco derrotas), sendo rendido por João de Deus, que tinha deixado a equipa B do Sporting.

Dias antes, o Moreirense também tinha despedido um segundo técnico, ao trocar Augusto Inácio - que conduziu o clube à histórica vitória na Taça da Liga - por Petit, depois de o técnico que levou o Sporting à conquista do título nacional em 1999/2000 já ter sucedido a Pepa.

Duas semanas antes, o Estoril-Praia despediu o espanhol Pedro Gómez Carmona - que havia entrado para o lugar de Fabiano Soares e orientou os ‘canarinhos’ das 14.ª à 24.ª jornadas – e elegeu Pedro Emanuel.

Às cinco mudanças na segunda volta, acrescem 12 na primeira, sendo que, além de Lito Vidigal, apenas Jorge Simão deixou um clube sem ser alvo de uma ‘chicotada psicológica’, já que saiu do Desportivo de Chaves por ter sido convidado pelo Sporting de Braga para substituir José Peseiro.

A mudança, à 13.ª ronda, promoveu também a chegada de Ricardo Soares ao comando dos flavienses.

Os primeiros a ‘chicotear’ treinadores foram o Marítimo, que trocou Paulo César Gusmão por Daniel Ramos, após a quinta ronda, e o Belenenses (Júlio Velázques por Quim Machado) e o Boavista (Erwin Sánchez por Miguel Leal), ambos à sétima.

À 10.ª jornada, no Rio Ave, Nuno Capucho deu a vez a Luís Castro, contratado ao FC Porto B, e o Moreirense mudou pela primeira vez, entrando Inácio para o lugar de Pepa, enquanto, à 11.ª, Vasco Seabra rendeu Carlos Pinto no Paços de Ferreira.

O recorde de três mudanças - agora igualado - ocorreu à 13.ª ronda. Duas provocadas pela troca de Jorge Simão e outra pela primeira mudança no Estoril-Praia, com Pedro Gómez Carmona a entrar para o lugar de Fabiano Soares.

O clube seguinte a mudar foi o Feirense, que despediu José Mota, após 14 rondas, e apostou em Nuno Manta Santos, primeiro como treinador interino (dois jogos) e depois a título definitivo.

Nas duas jornadas seguintes, mais dois clubes mudaram, com Manuel Machado a deixar o Nacional, que comandava desde 2012, nas ‘mãos’ de Predrag Jokanovic, após a 15.ª, e Petit, o ‘herói’ da manutenção de 2015/16, a ceder o lugar a Pepa no Tondela, depois da 16.ª.

Entre os 18 clubes participantes na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, e após 26 jornadas, apenas Benfica (Rui Vitória), FC Porto (Nuno Espírito Santo), Sporting (Jorge Jesus), Vitória de Guimarães (Pedro Martins) e Vitória de Setúbal (José Couceiro) não mudaram de treinador.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?