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Pinto da Costa acusado de corrupção desportiva activa

O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, foi hoje acusado de corrupção desportiva activa, pela terceira vez, no âmbito do processo Apito Dourado, estando agora em causa o jogo Nacional/Benfica, referente à época 2003/4.

Pinto da Costa acusado de corrupção desportiva activa

“Foi o nosso constituinte hoje notificado, de mais uma acusação, estando agora em causa o jogo Nacional/Benfica, realizado na época de 2003/2004”, refere um comunicado do advogado de Pinto da Costa, Gil Moreira dos Santos, enviado à agência Lusa às 16:16.

No texto, Gil Moreira doas Santos, salienta que “neste caso não há alusão à autora de um best-seller que tem vindo a ser denominador comum nos outros processos, mas apenas conversas de terceiros”.

“A presente acusação baseia-se, tão só, em conversas telefónicas de terceiros, nas quais o nome do nosso constituinte é abusivamente referenciado”.

O MP do Funchal decidiu, no âmbito deste caso, levar também a julgamento, pelo mesmo crime, o presidente do Nacional, Rui Alves, e o empresário António Araújo.

O árbitro do encontro, Augusto Duarte, foi acusado do crime de corrupção desportiva, na forma passiva.

Gil Moreira dos Santos sustenta que “Jorge Nuno Pinto da Costa não praticou quaisquer actos, nem teve qualquer intervenção naquelas conversas, sendo completamente alheio às mesmas”.

“É, portanto, a acusação a Jorge Nuno Pinto da Costa, a nosso ver, infundada”, acrescenta o comunicado.

O causídico frisa que “a vencer nos tribunais a tese da valorização de conversas de terceiros, que a outrem se referem, qualquer pessoa, com alguma notoriedade, que seja mencionada no decurso das mesmas, pode ver-se na mesma situação” de Pinto da Costa.

“Ou seja, constituída arguida pela prática de um qualquer crime porque alguém se lembrou de mencionar o seu nome - o que sempre constituirá grave violação dos princípios do Estado de direito”, acrescenta.

Gil Moreira dos Santos termina o comunicado adiantando que, de acordo com as instruções recebidas [de Pinto da Costa] vai requerer a abertura de instrução.

“Pinto da Costa aguarda, serenamente, a reposiçção da verdade dos factos”, adianta o texto.

O presidente do FC Porto foi já constituído arguido, no âmbito do processo Apito Dourado, nos casos dos jogos FC Porto/Estrela da Amadora e Beira-Mar/FC Porto.

LUSA

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