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Apito Dourado: Boavista admite ser notificado pela Liga nos próximos dias

O presidente da SAD do Boavista admitiu hoje que o clube pode ser notificado brevemente pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) sobre eventuais processos disciplinares decorrentes do processo ''Apito Dourado''.

“Admito que possamos ser notificados nos próximos dias de um eventual processo disciplinar da Liga de Clubes, a exemplo do que hoje aconteceu com o FC Porto”, disse Álvaro Braga Júnior à Agência Lusa.

O FC Porto anunciou hoje que a SAD portista e o seu presidente, Pinto da Costa, foram notificados das notas de culpa emitidas relativas aos processos disciplinares dos jogos com o Estrela Amadora e Beira-Mar, da época 2003/04.

“Hoje de manhã ainda não tínhamos recebido nada, mas pode acontecer que as notificações não tivessem saído todas no mesmo dia”, acrescentou o dirigente boavisteiro.

Valentim Loureiro, que há data era presidente da Liga, e o filho, João Loureiro, que comandava os destinos do clube ''axadrezado'', vão a julgamento no processo do Apito Dourado relativo ao jogo Boavista-Estrela da Amadora de 2003/04, sob a acusão de corrupação activa desportiva.

Pronunciados no âmbito do mesmo processo foram também Jacinto Paixão (árbitro), José Alves (observador) e Pinto Correia (responsável pelo arbitragem).

Antes do jogo em causa, da 3ª jornada da Liga, que se realizou a 03 de Abril de 2004 e terminou com derrota dos ''axadrezados'', a Polícia Judiciária terá escutado conversas telefónicas alegadamente comprometedoras de Valentim Loureiro com Júlio Mouco (despronunciado), na altura com responsabilidades na arbitragem, e com Jacinto Paixão.

João Loureiro sustentou, no requerimento para abertura de instrução, que não exerceu qualquer pressão sobre o árbitro do Boavista-Estrela e a prova, argumentou, foi o resultado desfavorável.

No caso do FC Porto, o inquérito disciplinar decorre do processo em que Pinto da Costa vai a julgamento pronunciado pelo crime de corrupção activa desportiva, juntamente com o empresário António Araújo (empresário) e o árbitro Augusto Duarte, este pela alegada prática de crime de corrupção desportiva passiva.

Este processo reporta-se ao encontro Beira Mar-FC Porto, da 31ª jornada da Superliga de 2003/2004, que foi realizado em 18 de Abril de 2004 e terminou com um empate sem golos.

Dois dias antes daquele jogo, o árbitro Augusto Duarte e António Araújo visitaram Pinto da Costa na sua casa na Madalena, Gaia, onde este terá dado então um envelope com dinheiro ao árbitro, acusa o Ministério Público (MP).

O processo ''Apito Dourado'', que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências no futebol profissional português e na arbitragem, foi desencadeado a 20 de Abril de 2004 com a detenção para interrogatório de vários dirigentes e árbitros.

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