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I Liga/Balanço: Rio Ave falha objetivo europeu e termina com 'sabor amargo'

O Rio Ave terminou a sua prestação na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol sem conseguir um dos objetivos traçados, a qualificação para Liga Europa.

I Liga/Balanço: Rio Ave falha objetivo europeu e termina com 'sabor amargo'

Apesar da meta inicial projetada pelos responsáveis vila-condenses estar apontada aos primeiros oito lugares, a verdade é que o sétimo posto final, com 49 pontos, a apenas um do sexto ‘europeu' ocupado pelo Marítimo, acabou por deixar um ‘sabor amargo' nos Arcos.

A temporada até começou em Vila do Conde sob o signo da mudança, com aposta no jovem treinador Nuno Capucho (ex-Varzim), que deu sequência a duas épocas muito positivas comandadas por Pedro Martins, que saiu para orientar o Vitória de Guimarães.

No entanto, a prestação de Capucho acabou por não convencer, pois apesar de uma empolgante vitória caseira sob o Sporting (3-1), a equipa ficou cedo afastada da Liga Europa, eliminada na primeira ronda pelo Slávia de Praga, e conseguindo apenas três triunfos nas primeiras 10 jornadas.

Esta prestação titubeante levou o presidente do Rio Ave, António Silva Campos, a executar a primeira ‘chicotada' em quase 10 anos de mandato, escolhendo Luís Castro, que orientava o FC Porto B, para suceder a Capucho.

A troca de treinador teve efeitos práticos na prestação e rendimento da equipa, que recuperou para os lugares cimeiros, embora não superando alguma inconsistência de resultados, que não permitiu afirmar-se nas posições europeias da tabela.

Ainda assim, Luís Castro conseguiu colocar em evidência alguns valores da equipa, nomeadamente Gil Dias, que chegou aos Arcos por empréstimo do Mónaco, indicado por Nuno Capucho, e Roderick Miranda, central formado no Benfica, que fez uma das suas melhores épocas em Vila do Conde.

Dos reforços de inverno, o médio Petrovic, que veio cedido pelo Sporting, conseguiu afirmar-se no ‘onze' como um dos titulares indiscutíveis até ao final, enquanto Gonçalo Paciência, emprestado pelo FC Porto, teve uma prestação menos conseguida.

No entanto, na ponta final do campeonato, duas unidades acabaram por sobressair: o avançado Guedes, que termina como melhor marcador, com oito golos, e o jovem médio croata Krovinovic, que ajudaram a que a equipa estivesse na luta pela qualificação para a Liga Europa, até à última jornada, falhando esse objetivo, por apenas um ponto.

O clube terá agora o desafio de lidar com a propalada saída do técnico Luís Castro e com um reformulação do plantel, uma vez que vários empréstimos vão terminar, assim como os contratos de alguns jogadores chave.

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