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Taça Portugal: Marco Matias atribui as mesmas hipóteses a Benfica e Vitória

O extremo Marco Matias, do Sheffield Wednesday, da II Liga inglesa de futebol, considera que o Vitória de Guimarães, equipa que já representou, e o Benfica têm as mesmas probabilidades de vencer a final da Taça de Portugal.

Taça Portugal: Marco Matias atribui as mesmas hipóteses a Benfica e Vitória

O futebolista, de 28 anos, integrou o plantel que arrecadou a primeira Taça do clube vimaranense, a 26 de maio de 2013, com um triunfo sobre as ‘águias', por 2-1, naquela que foi a sua "conquista mais importante", e mostrou-se convicto de que os vitorianos podem, no domingo, repetir o feito, caso estejam "mais concentrados" e cometam "menos erros" num jogo, a seu ver, com favoritismo repartido.

"Se defender bem e tiver a felicidade de conseguir fazer golo, o Vitória é uma equipa muito forte, que defende sempre muito bem e tem jogadores que podem decidir a qualquer momento. Eu acho que cada equipa tem 50% de possibilidades”, afirmou, em declarações à Agência Lusa.

O extremo realçou que os minhotos têm "crescido muito" e considerou que os insucessos frente aos ‘encarnados' durante a época - derrotas por 2-0 e 5-0, na I Liga, e por 2-0, na Taça da Liga - pouca diferença vão fazer no Jamor, uma vez que "uma final é sempre diferente de um jogo do campeonato" e "tudo pode acontecer".

Os vimaranenses vão defrontar um Benfica orientado por Rui Vitória, treinador que os conduziu a um troféu inédito, mas Marco Matias recusou que o conhecimento da "estrutura" pelo atual técnico ‘encarnado' seja uma desvantagem para os vitorianos, pois, a seu ver, tudo se decide no relvado.

“O (Vitória de) Guimarães também mudou de jogadores. E, por muito que o Rui Vitória possa conhecer melhor a ‘casa', dentro de campo é que se definem as coisas. Mesmo tendo-se o melhor treinador do mundo, não há maneira de controlar as coisas lá dentro”, considerou.

O extremo, que marcou oito golos em 56 jogos oficiais pelo Vitória em 2012/13 e 2013/14, antes de rumar ao Nacional e, depois, a Inglaterra, lembrou que a vitória de 2013 baseou-se numa "mentalidade vencedora" da equipa, mesmo quando perdia ao intervalo, por 1-0, após o golo de Gaitán, aos 30 minutos.

"Sabíamos que tínhamos mais 45 minutos, no mínimo, para conseguir inverter o resultado. Felizmente, conseguimos, com a ajuda de toda a gente, dos que entraram, dos que jogaram a titulares e daqueles que não jogaram e que sempre nos ajudaram a preparar aquele jogo”, explicou.

Marco Matias foi o primeiro jogador a sair do banco vitoriano na final, aos 64 minutos, para se juntar no corredor direito a Ricardo, autor do golo da reviravolta, aos 81 minutos, depois de Soudani ter empatado, aos 79, e referiu que "não seria nenhuma surpresa" se a decisão da final de domingo surgisse por intermédio de elementos saídos do banco.

O jogador confessou ainda recordar a "festa espetacular em Guimarães", com "adeptos especiais", tendo lembrado que o apoio transmitido à equipa antes do início do jogo, pelos vitorianos no topo sul do estádio, fez "diferença".

"O apoio e a motivação que fazem os jogadores terem um lance que decida o jogo, muitas das vezes, chegam dos adeptos. É isso que eles têm feito durante todas estas épocas", concluiu.

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