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International Board propõe tornar futebol mais justo e atrativo

O International Football Association Board (IFAB), após décadas de inatividade, propôs uma verdadeira revolução nas leis do futebol, no sentido de tornar o jogo mais justo e atrativo para os adeptos.

International Board propõe tornar futebol mais justo e atrativo

A alteração mais radical passa pela possibilidade de reduzir o tempo de jogo de 90 minutos para 60 úteis, com paragens do cronómetro sempre que existirem interrupções ou, em alternativa, manter o atual figurino, mas adotar aquele método nos últimos cinco minutos da primeira parte e 10 da segunda.

“Estas propostas têm como objetivo provocar o debate e lançar um novo olhar sobre a forma como as leias podem melhorar o jogo”, indicou o organismo regulador das leis do futebol, que, desta forma, pode enveredar pelo mesmo caminho de outras modalidades, como o basquetebol, andebol ou futsal.

O IFAB reconheceu que a redução do tempo de jogo para 60 minutos, com duas partes de 30, representa uma “mudança radical”, mas observou que a proposta pressupõe uma estratégia de longo prazo de alteração das leias do futebol e que a sua introdução plena demorará vários anos.

O International Board pretende dar resposta à insatisfação dos adeptos, que contestam o facto de a maioria das partidas “terminem com menos de 60 minutos de tempo útil de jogo”, mesmo com os períodos de compensação atribuídos pelos árbitros.

De acordo com a FIFA, o jogo entre a Rússia e a Nova Zelândia (2-0), de abertura da Taça das Confederações, teve apenas 47 minutos de tempo útil de jogo, o que pressupõe que uma partida com 60 minutos de tempo útil poderá prolongar-se por mais de duas horas.

O IFAB, órgão composto por representantes da FIFA e das quatros federações britânicas, considera que a obrigatoriedade de os jogos de futebol terem 60 minutos de tempo útil desencorajará jogadores e treinadores a adotarem estratégias para perder tempo.

Outra alteração marcante proposta pelo International Board passa pela atribuição de golo sempre que a bola for desviada indevidamente com a mão sobre a linha de baliza, em vez de grande penalidade, como acontece atualmente.

O organismo coloca ainda a hipótese de deixarem de ser permitidas recargas após a marcação de grandes penalidades, ordenando a paragem imediata do jogo, e de autorizar que os jogadores possam passar a bola a si próprios na marcação de pontapés de canto ou de livre.

Penalizar com a marcação de grande penalidade o guarda-redes que toque com a mão uma bola após um passe deliberado de um colega de equipa ou um lançamento lateral e expulsar diretamente um jogador que marque um golo com a mão de forma deliberada também estão entre as propostas do IFAB.

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