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McLaren diz que existem indícios de doping no futebol russo

O canadiano Richard McLaren, autor do relatório que denunciou um sistema generalizado de distribuição de doping na Rússia, considerou que existem indícios que apontam para uma metodologia semelhante utilizada no futebol do país organizador do Mundial2018.

McLaren diz que existem indícios de doping no futebol russo

De acordo com McLaren, as trocas de correspondência eletrónica entre altos responsáveis russos, datadas de 2015, deixam a entender que as amostras de urina positivas terão sido substituídas por outras ‘limpas’ de substâncias dopantes.

“Isso leva-nos a supor que existia um banco de amostras conformes (...) e que esse banco foi utilizado por futebolistas”, sustentou o jurista, em entrevista emitida na quarta-feira pelo canal televisivo alemão ARD.

De acordo com McLaren, todos os inícios apontam para a existência de “um sistema diferente para o futebol” russo, mas utilizado em paralelo com o de outras modalidades, que foi denunciado no relatório pedido pela Agência Mundial Antidopagem (AMA).

O canadiano revelou que a AMA tem na sua posse 155 amostras de futebolistas russos ainda à espera de serem analisados e que a FIFA, o organismo regulador do futebol mundial – que não respondeu às perguntas formuladas pela ARD - foi informada.

Na sequência da descoberta de um sistema de distribuição de doping em larga escala com conhecimento e apoio estatal, que abrangeu, entre outros eventos, os Jogos Olímpicos Londres2012 e Socchi2014 (Inverno), os atletas russos foram impedidos de participarem nos Jogos Rio2016.

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