Madail recusa ausência no Europeu e pede apoio para quarta-feira

''Era um hábito Portugal não participar em fases finais dos campeonatos da Europa, nos campeonatos do Mundo era raro participar. Agora nós estamos bem habituados'', afirmou Gilberto Madaíl, à margem da uma cerimónia de assinatura de vários protocolos entre o Instituto do Desporto de Portugal, Federação, Associações de futebol e vários municípios.

Para o presidente da federação, ''já ninguém compreende que Portugal não esteja numa fase final de um campeonato da Europa ou do Mundo. Acho que temos de manter isso como um hábito''.

O dirigente federativo recusou mesmo colocar sequer a hipótese de Portugal não chegar à fase final do Europeu:

''Só uma vez é que tive essa decepção, que foi em 1998, mas eu acredito que Portugal vai estar presente, até pelos milhares de emigrantes que temos na Áustria e na Suíça'', disse.

Em relação ao empate (2-2), sábado, na recepção à Polónia, Madaíl considerou que ''a equipa portuguesa foi muito infeliz''.

''Nós fizemos uma segunda parte suficiente para ganharmos, tranquilos e bem, mas o futebol tem destas coisas, quando podíamos ter marcado, não marcamos, sofremos um golo'', recordou, considerando todavia, ''normalíssimo'' o que aconteceu.

Madaíl confessou ter ficado ''decepcionado'', mas entende que ''mais decepcionados ficaram eles (os jogadores) certamente''.

O presidente da federação admitiu que a selecção nacional já não tem grande margem de manobra, mas acredita que ''ainda pode corrigir alguma coisa''.

''Estou profundamente convencido de que vamos ganhar à Sérvia (quarta-feira, no estádio de Alvalade) e que Portugal vai ficar na rota do Europeu2008'', declarou.

Realçando que ''sem os portugueses à volta da selecção'', Portugal nunca teria conseguido atingir o patamar que tem, Madaíl pediu aos portugueses que encham o estádio de Alvalade.

''Por favor, venham apoiar a selecção nacional portuguesa, num jogo nuclear para nós, que permite a continuidade. Tenhamos orgulho na nossa selecção, no nosso futebol, mas para isso é necessária a colaboração dos portugueses'', disse.

LUSA