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Mundial-2018: Portugal ganha 'a sério' a oito finalistas e perde com sete

Portugal tem vantagem nos jogos oficiais com oito dos finalistas do Mundial de futebol de 2018, perde com sete e tem um historial nivelado com quatro, com cinco só contabiliza particulares e nunca defrontou os restantes sete.

Mundial-2018: Portugal ganha 'a sério' a oito finalistas e perde com sete

Quanto aos únicos adversários que tem garantidos, os do Grupo B, tem uma negativa clara com a Espanha e um historial curto com Marrocos e Irão, sendo que perdeu o único embate com os africanos e venceu os dois com os asiáticos.

Portugal encontrou a Espanha em oito jogos a ‘sério’, com um único triunfo, contra quatro êxitos do rival, incluindo o último, no desempate por penáltis, nas meias-finais do Euro2012, que a Espanha viria a vencer, com goleada por 4-0 à Itália na final.

Eliminar Portugal é quase que amuleto para a Espanha, que em 2010 também afastou os lusos, então de Carlos Queiroz, nos oitavos de final do Mundial da África do Sul, com golo de David Villa (63 minutos), partindo rumo ao seu único título na prova.

O único sucesso nacional aconteceu no Euro2004, quando um remate de fora da área de Nuno Gomes valeu o 1-0, em Alvalade, que ditou o prematuro afastamento da Espanha – não perdia há 12 anos em fases finais do Europeu -, por um golo, a favor da Grécia, que bateria Portugal na final, na Luz (1-0).

Face ao Irão, Portugal venceu os dois encontros disputados, com destaque para o sucesso por 2-0 na fase de grupos do Mundial de 2016, na Alemanha, rumo ao segundo melhor desempenho nacional em mundiais, o quarto lugar.

Com Marrocos, só há registo de um encontro, no Mundial de 1986 no México, uma derrota 3-1, na última jornada da fase de grupos, que apurou os norte-africanos, em primeiro lugar, e afastou Portugal prematuramente da competição, de nada valendo um ‘belo’ golo de Diamantino Miranda.

Caso Portugal consiga ‘emendar’ a história e seguir para os oitavos de final, o adversário vira o Grupo A, sendo que a formação das ‘quinas’ tem vantagem sobre a anfitriã Rússia, o Uruguai, o Egito, que derrotou recentemente, e a Arábia Saudita.

Com os russos, a seleção lusa soma seis vitórias e unicamente dois desaires, sendo que o derradeiro êxito foi em 2017, em plena capital da Rússia, por 1-0, selado por Cristiano Ronaldo, na Taça das Confederações.

Com o Egito, que ainda não sabe se consegue recuperar o ‘faraó’ Mohamed Salah, lesionado na final da Liga dos Campeões, Portugal venceu três dos quatro desafios disputados, mas o fracasso aconteceu no único jogo oficial, por 2-1, nos Jogos Olímpicos de 1928 - o triunfo e empate com o Uruguai aconteceram em partidas ‘amigáveis’ e nas distantes décadas de 1960 e 1970.

Continuando em prova, os quartos de final serão, naturalmente, mais exigentes, até porque os confrontos com as ‘poules’ C e D motivam o possível encontro com a França ou a Argentina, os opositores mais complicados.

O Grupo C, que inclui a Austrália e Peru, com quem os lusos nunca jogaram, conta ainda a ‘agridoce’ França e a ‘açucarada’ Dinamarca, face à qual a seleção nacional festejou oito triunfos, contra dois empates e igual número de desaires.

A França foi carrasca de Portugal nas meias-finais dos Europeus de 1984 (2-3, após prolongamento) e 2000 (1-2, após prolongamento) e do Mundial2006 (0-1), porém, a vingança surgiu em plena Paris, com o brilharete português por 1-0 na final do Euro2016, graças a um golo solitário de Éder no tempo extra.

A Argentina, de Lionel Messi, a equipa teoricamente mais forte do Grupo D, só foi opositora em ‘amigáveis’, tendo superioridade nos oito realizados, com cinco vitórias, contra duas do atual campeão da Europa, e 13-7 em golos.

A Nigéria jamais foi antagonista de Portugal, que conta duas vitórias e um empate com a Islândia e tem um registo muito positivo com a Croácia, com um pleno de êxitos, incluindo um 3-0 no Euro1996 e o 1-0, após prolongamento, nos oitavos de final do Euro2016.

Nos restantes grupos, destaque para o ‘gigante’ Brasil, com o qual Portugal tem um saldo francamente negativo (em 20 embates, 13 fracassos e simplesmente quatro vitórias), mas sem desaires em jogos oficiais: 3-1 no Mundial de 1966 e 0-0 no de 2010.

A campeã mundial Alemanha também impõe um recorde negativo, já que celebrou em cinco dos 10 encontros a doer, perdendo somente dois (14-9 em golos): no Mundial do Brasil, ‘despachou’ Portugal, de Paulo Bento, por 4-0 na primeira fase.

Destaque ainda para o facto de Portugal nunca se ter cruzado com Austrália, Peru, Nigéria, Costa Rica, Senegal, Colômbia e Japão.

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