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Crónica: Bélgica-Inglaterra em ritmo de 'particular' pouco interessante

Tudo se conjugou em Kaliningrado para um jogo pouco interessante, com Inglaterra e Bélgica, que venceu por 1-0, sem forte motivação para ganhar o grupo G do Mundial de futebol e ambas determinadas em descansar grande parte dos titulares.

Crónica: Bélgica-Inglaterra em ritmo de 'particular' pouco interessante

Valeu a grande qualidade do único golo, um remate de longe e com primorosa colocação de Januzaj, a desempatar as duas seleções que já estavam virtualmente apuradas, ambas com seis pontos e 8-2 na diferença de golos no arranque da ronda.

Era difícil de perceber o que mais interessava, em termos de oitavos de final, se Japão ou Colômbia, pelo que tanto Gareth Southgate como Roberto Martínez optaram por não fazer alinhar as suas 'pedras mais preciosas', ao mesmo tempo que davam a ocasião de jogar no Mundial aos 'reservistas'.

Nestas condições, sem Lukaku, Eden Hazard ou Kevin de Bruyne, pode dizer-se que a Bélgica 'teve mais jogo' do que a Inglaterra, estrategicamente privada de Kane, Sterling ou Lingard.

A Bélgica vence o grupo invicta e nos 'oitavos' reserva o jogo de Rostov do Don, com o Japão, mais cedo apurado por cartões amarelos, em detrimento do Senegal, como segundo do grupo H.

A Inglaterra também não pode ficar infeliz, já que se passar nos 'oitavos' contra a Colômbia cruza-se com o vencedor do Suécia-Suíça, em vez de 'arriscar' o Brasil, como sucede com o seu adversário de hoje.

Ou seja, pode dizer-se que a Bélgica escolhe o adversário mais fácil, mas o caminho mais difícil para a final, e a Inglaterra o inverso.

Num jogo sem grandes ocasiões, fica para a história o 'golaço' de Januzaj, avançado da Real Sociedad, aos 51 minutos. Remate de longe, cruzado e colocado.

Para a Bélgica, a fazer fé nas palavras de Roberto Martínez antes do jogo, a prioridade nem sequer era ganhar, pelo que tem de se dar por feliz pela qualidade das suas segundas linhas. Já Southgate terá percebido que não tem muitas opções para variar jogo, doravante.

Para Cristiano Ronaldo, uma boa notícia - os seus dois mais sérios concorrentes pelo troféu de melhor marcador, Kane e Lukaku, não chegaram a jogar. O inglês ainda aqueceu, mas não teve 'direito' a tentar bater Courtois.

Mesmo quando Martínez e Southgate fizeram substituições, não recorreram aos seus 'pesos pesados'. O conformismo e a gestão de esforço de alguns era geral, a par de uma evidente vontade de dar minutos de jogo a quem se calhar não voltará a ter hipóteses de alinhar.

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