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Guimarães: Da Honra ao sonho da Champions num ano

Um ano depois de ter sido eleito presidente do Vitória de Guimarães, Emílio Macedo da Silva faz “um balanço positivo” da gestão do clube, que ascendeu do “inferno” da Liga de Honra à antecâmara da Liga dos Campeões de futebol.

Guimarães: Da Honra ao sonho da Champions num ano

Em declarações à Agência Lusa, Emílio Macedo destacou o ''trabalho e dedicação'' de toda a direcção em prol do Vitória de Guimarães e considerou que não existem aspectos negativos: “Penso que não há, tem corrido tudo muito bem”.

A 03 de Março de 2007, Macedo da Silva tornou-se o 23º presidente do Vitória de Guimarães, herdando um passado que certamente dispensaria. Alguns meses antes, a equipa de futebol descera à Liga de Honra, depois de mais de 50 anos ininterruptos no principal escalão.

Depois de uma grande recuperação na Honra e sob comando técnico de Manuel Cajuda, a equipa regressou à Liga principal, onde ocupa o terceiro lugar da tabela, e sonha com a presença na Liga dos Campeões.

Emílio Macedo da Silva tenta serenar as euforias e assegura que as “contas se fazem no fim”, mas reconhece que uma vitória sobre o Sporting, no próximo domingo, pode “deixar a equipa numa boa posição, apesar de não ser definitiva”.

Um dos maiores problemas do Vitória de Guimarães, agravado pela descida de divisão, é o passivo financeiro, que ronda os 14 milhões de euros.

Para o reduzir, Macedo da Silva já afirmou ser imprescindível vender jogadores: ''É evidente que temos de vender activos para atingirmos o equilíbrio financeiro''.

O presidente garante que a direcção ''já tem alguns jogadores referenciados para colmatar''.

A estratégia já teve início no defeso da época passada, quando entraram nos cofres do clube 900 mil euros pela venda de 50 por cento do passe de Rabiola ao FC Porto, que incluiu ainda o empréstimo de Alan, e poucos meses depois mais um milhão pela venda de Pelé ao Inter de Milão.

Já com a época em curso, o empréstimo de Tiago Targino aos turcos do Manisaspor rendeu 250 mil euros ao Guimarães.

Quase 30 mil associados e uma média superior a 15 mil pessoas nas bancadas do Estádio D. Afonso Henriques, fazem do Vitória minhoto o ''quarto'' grande português.

Na sala de troféus faltam os títulos, ficando o clube a perder quando comparado com os rivais Boavista, Belenenses, Vitória de Setúbal ou Sporting de Braga.

O Vitória ostenta nas suas vitrinas apenas uma Supertaça, ganha em 1988 frente ao FC Porto.

Um título é uma das aspirações de Macedo da Silva. “Tomara que fosse já este ano (um título), mas no futebol é muito complicado, não se pode prever, mas vamos trabalhar para que isso possa acontecer brevemente e para engrandecer este clube''.

A construção de mais uma piscina no complexo desportivo do clube e de um pavilhão gimnodesportivo, além da rentabilização de espaços no Estádio D. Afonso Henriques, através do arrendamento a empresas que lá se queiram instalar, são projectos para arrancar até ao final do mandato, em 2010.

Nas outras modalidades o destaque vai para o voleibol do clube, cuja equipa disputa com o Benfica a passagem à final do principal campeonato nacional.

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