Após a derrota no terreno do Santa Clara (4-2), Jorge Simão espera um Boavista «mais refinado» no jogo frente ao Chaves, a contar para a quinta jornada da I Liga.
Jorge Simão, que anteviu hoje esse jogo com os flavienses, agendado para sexta-feira às 20:30, abordou o facto de os ‘axadrezados’, como outras equipas, terem estado três semanas sem competir oficialmente.
"Se pudesse não ter parado, independentemente do que vier a acontecer amanhã [sexta-feira], escolheria não ter parado. Adaptámo-nos o melhor que conseguimos", afirmou.
Ao contrário, o Desportivo de Chaves competiu para a Taça da Liga com o FC Porto, no Estádio do Dragão, e empatou 1-1, depois de no mesmo ‘palco’ ter sido goleado para o campeonato (5-0).
O Boavista realizou três partidas particulares, tendo vencido duas, com o Académico de Viseu (3-0) e o Leixões (4-1), e empatado outra, com a equipa B (1-1).
"O facto de não termos competido oficialmente não quer dizer que não tenhamos competido. Tivemos competições não oficiais. Não gosto de parar porque retira a carga emocional que é a luta pelos pontos. O Chaves teve a possibilidade de a ter, mas numa outra competição que não o campeonato", constatou Jorge Simão.
O técnico ‘axadrezado’ seguiu pela televisão esse segundo jogo do Chaves com o FC Porto e disse ter visto a equipa flaviense "fazer coisas diferentes do que tinha vindo a fazer, porventura porque já tinha estado a jogar naquele estádio há pouco tempo e as coisas não tinham corrido bem".
Pouco dado a partilhar opiniões sobre as características dos adversários do Boavista, Jorge Simão olha para o Desportivo de Chaves como uma equipa "muito competitiva, combativa e compacta e que criou dificuldades ao FC Porto, manifestadas no resultado".
O técnico espera ver "um Boavista mais refinado" do que nas partidas anteriores e, a propósito, voltou ao encontro com o Santa Clara, o último que a equipa realizou antes da paragem do campeonato, para considerar que, mau grado a derrota, esse "jogo teve coisas muito boas que não tiveram expressão lógica no resultado
"Conseguimos fazer dois golos fora, o que não é muito comum no campeonato português, mas sofremos quatro", analisou.
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