Declarações de Luís Castro (treinador do Vitória de Guimarães) no final do jogo com o Boavista (0-0), da nona jornada da I Liga portuguesa de futebol.
«Há um sentimento de desilusão quando terminamos um jogo destes, quando fomos superiores a nível ofensivo e defensivo e não se conseguem aos três pontos.
A forma como estivemos em campo, determinados, com uma ambição enorme, permitiu-nos ter sempre a baliza do adversário como alvo.
Por vezes, temos o jogo dominado e não chegamos às situações de golo. Na primeira parte, quisemos cruzar muito rápido, rematar muito rápido. Na segunda parte, conseguimos circular com alguma profundidade, reagir à perda com as linhas altas. O Boavista não foi uma equipa que se limitou a defender, também saiu com qualidade para a frente.
O futebol é feito de eficácia e não a tivemos na criação dos momentos de finalização. Os árbitros têm o direito de falhar e não os podemos penalizar por isso.
Os jogadores jogam por mérito e é só isso que conta para mim, o trabalho diário. É natural que nós tentemos descobrir as falhas da equipa e vamos sempre descobri-las, porque não há nenhuma equipa perfeita.
Os adeptos não precisam dos meus elogios, porque eles sabem disso. A maior desilusão está do nosso lado, porque quando sentimos os adeptos a apoiar desta forma não há qualquer hipótese de sair desiludido deste campo.
Os adeptos e os jogadores mereciam a vitória. Os aplausos, só aumentam a nossa responsabilidade».