Rio Ave e Moreirense empataram hoje, por 1-1, em partida da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que o resultado é mais lisonjeiro para os minhotos.
A formação de Moreira de Cónegos, que apostou essencialmente no contra-ataque, até chegou primeiro à vantagem, com um golo de Luther Singh, aos 32 minutos, mas na segunda metade o Rio Ave dominou por completou, e apenas pecou por apontar um único golo, por Taremi, aos 57.
Com este resultado, os vila-condenses, sobem provisoriamente ao quinto lugar do campeonato, somando agora 12 pontos, enquanto o Moreirense, que não vence na I Liga há cinco jornadas, segue no 12.º lugar, agora com nove.
Apesar de toda a partida ter sido condicionada por uma forte neblina que se fez sentir em Vila do Conde, a equipa da casa adaptou-se, inicialmente, melhor às condições, criando perigo logo no minuto inicial, num remate de Nuno Santos, após combinação com Diego Lopes.
À maior pressão exercida nos primeiros instantes pelos locais, o Moreirense respondeu em contra-ataque, com Fábio Abreu, em duas oportunidades, antes do quarto de hora, a testar os reflexos de Kieszek, na baliza vila-condense.
O Rio Ave ainda desperdiçou uma boa oportunidade para inaugurar o marcador, num cabeceamento de Tarantini, aos 20, que o guardião do Moreirense respondeu com boa defesa, mas o crescimento ofensivo do Moreirense era evidente.
Luther Singh revelava-se, então, um quebra-cabeças para a defesa da casa, e aos 32, lançado por Filipe Soares acabaria por se desmarcar e esboçar um belo remate para o 1-0.
O Rio Ave ainda tentou uma reação, antes do intervalo, com uma jogada de Carlos Mané, mas que Nuno Santos não deu a melhor sequência, mantendo o resultando desfavorável para os locais.
Descontente com a prestação da equipa, Carlos Carvalhal lançou Jambor e Taremi no regresso do descanso, numa alteração que teve frutos, uma vez que aos 57 minutos o avançado iraniano justificou a aposta, resgatando o empate, após desviar para golo, um cruzamento de Carlos Mané.
O tento galvanizou os vila-condenses, que, controlando o desafio, foram encostando um Moreirense inofensivo e sem o fulgor do primeiro tempo, permitindo que Bruno Moreira, Taremi, Nuno Santos e Diego Lopes ameaçassem a reviravolta.
A pressão dos vila-condenses não abrandou com o andar do cronometro, traduzindo-se em vários lances de perigo junto à baliza contrária, onde Mateus Pasinato se assumiu como uma das figuras do encontro, colecionado defesas de grande nível, que foram empurrando a igualdade até ao final.
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