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Covid-19: Comunidade francesa na Guiné-Bissau oferece material sanitário e alimentos

Os membros da comunidade francesa na Guiné-Bissau doaram materiais sanitários e géneros alimentícios a 18 hospitais e centros de saúde do país, no âmbito da luta contra o novo coronavírus, refere um comunicado enviado hoje à Lusa.

Covid-19: Comunidade francesa na Guiné-Bissau oferece material sanitário e alimentos

A doação consiste em 382 viseiras, 2.800 pares de luvas, 636 litros de lixívia, 1.100 máscaras (FFP2, FFP1 e cirúrgicas), 204 frascos de gel desinfetante, 60 barras de sabão e 500 quilogramas de arroz.

Os produtos foram recolhidos pelo Centro Cultural Francês em Bissau e a distribuição será feita aos 18 centros de saúde e hospitais pela organização não-governamental francesa EMI (Entraide Médicale Internationale).

Os produtos vão ser distribuídos nas regiões de Bissau, Cacheu, Biombo e Bijagós.

A comunidade francesa residente na Guiné-Bissau ronda as 120 pessoas espalhadas por empresas e organizações não-governamentais, que atuam em setores como turismo, construção civil, venda de automóveis e jogos.

O comunicado assinala que a comunidade francesa dá emprego direto a cerca de 900 pessoas.

O Centro de Operações de Emergência de Saúde da Guiné-Bissau aumentou hoje para 594 o número de casos registados com covid-19 no país e manteve o número de recuperados e vítimas mortais.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou, pela segunda vez, o estado de emergência no país até 11 de maio.

Para fazer face ao novo coronavírus, as autoridades guineenses encerraram também as fronteiras, serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas e locais de culto religioso, proibiram a circulação de transportes urbanos e interurbanos e limitaram a circulação de pessoas ao período entre as 07:00 e as 14:00.

O número de mortos devido à covid-19 em África subiu hoje para 2.074, com mais de 54 mil casos da doença registados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (594 casos e dois mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e quatro mortos), Cabo Verde (230 e duas mortes), São Tomé e Príncipe (208 casos e cinco mortos), Moçambique (82) e Angola (36 infetados e dois mortos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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