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Liga Sagres: Igualdade no clássico do Porto entre «dragões» e «águias»

Uma grande penalidade “fantasma” permitiu hoje ao FC Porto segurar a liderança da Liga portuguesa de futebol, garantindo-lhe um empate 1-1 em casa com um personalizado Benfica, num emotivo jogo da 17ª jornada.

Liga Sagres: Igualdade no clássico do Porto entre «dragões» e «águias»

Yebda, nos descontos do primeiro tempo, inaugurou o marcador de cabeça e aos 70 o árbitro Pedro Proença, a cinco metros de distância, fez dele novamente protagonista, assinalando-lhe uma inexistente falta sobre Lisandro que resultou em penalti convertido por Lucho.

Com a repetição do resultado da primeira volta, o FC Porto mantém a liderança com 35 pontos, com o Benfica (34) a manter-se a um e o Sporting a ficar a quatro, após perder em casa (2-3) com o Sporting de Braga.

Contrariando a tese do alegado maior cansaço por ter utilizado boa parte da equipa titular na Taça da Liga a meio da semana, o Benfica, liderado pelo fantasioso Aimar, mostrou raça e qualidade que lhe permitem aspirar a ser campeão.

O FC Porto exibiu o favoritismo que lhe era atribuído durante parte do primeiro tempo, em que desperdiçou várias oportunidades, mas no segundo, em desvantagem, faltou-lhe a inteligência e controlo emocional que o treinador Jesualdo Ferreira queria ver nos seus pupilos.

Com os oponentes na máxima força, o FC Porto apresentou a equipa “anunciada” (os 11 poupados na Taça da Liga com o Sporting) em “4x3x3”, enquanto o Benfica apostou no reforço do “miolo” (“4x4x2”), com o liberto Aimar a criar para o avançado Suazo.

O Benfica entrou personalizado, mas o FC Porto era mais ameaçador, com Lucho (04 e 09 m) a desperdiçar as primeiras oportunidades, errando o alvo primeiro com remate à entrada da área e depois de cabeça, liberto na área.

Os “encarnados” responderam com um cruzamento de Aimar (13 m) para a cabeça de Reyes, nas costas de Fucile, mas o espanhol acertou nas malhas laterais.

Os “dragões” sacudiram a pressão alta do adversário e tiveram vinte minutos de maior assédio, visando regularmente a baliza de Moreira, mas sem eficácia.

Fucile (19 m), Hulk (25), Lisandro (28 e 32) e Rolando (28) não conseguiram marcar, até que o Benfica reequilibrou e criou a melhor oportunidade em contra-ataque finalizado na esquerda com um disparo do liberto Reyes (38 m), mas à figura de Helton, que cedeu canto.

Já no período de compensação, o Benfica provou porque é forte nas bolas paradas: Reyes (46 m) marcou canto na esquerda e Yebda, mais lesto que os contrários, cabeceou para o fundo das redes (0-1), levando os seus 2.500 adeptos à euforia.

O Benfica continuou em alta após o reatamento: primeiro foi Suazo (51 m), de cabeça, a atirar cruzado rente ao poste esquerdo e depois foi Rubem Amorim, no lado oposto, a obrigar Helton a defesa complicada para canto.

Os portuenses revelavam vontade, mas menos clarividência frente a um adversário cada vez mais confiante a atacar e sereno a defender, tapando melhor os caminhos da baliza de Moreira.

Di Maria (70 m) foi egoísta e atirou ao lado com Reyes em melhor posição e na resposta, Lisandro enganou Pedro Proença e conseguiu o penalti que deu o empate nos pés de Lucho, quebrando um jejum de 290 minutos de golos em casa para a Liga.

Até ao fim, o equilíbrio reinou e a igualdade manteve-se.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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